Prefeito de Venâncio Aires reforçou demora dos repasses para municípios afetados pela enchente do mês de maio
O prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa, assumiu, nesta sexta-feira (13), o cargo de vice-presidente do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale).
Dentre as principais ações que a entidade seguirá realizando com a nova gestão está a mobilização pelos recursos prometidos pelo Governo Federal, após a enchente que assolou o Rio Grande do Sul em maio deste ano.
Conforme Jarbas da Rosa, Venâncio ires foi um dos municípios mais afetados. Com a cheia, 308 casas foram totalmente destruídas e atualmente mais de 250 famílias estão em aluguel social. “Nesta semana saiu a primeira leva de autorizações para compra assistida e 21 famílias foram contempladas. Nós estamos com apartamentos em construção, com casas em construção, mas a gente necessita de um apoio maior do governo federal, principalmente com recursos para a manutenção desses aluguéis sociais”, destaca.
Rosa explica que a prefeitura da Capital do Chimarrão investe, mensalmente, mais de R$ 250 mil reais com relação a moradia das famílias atingidas. Além disso, o município tem um projeto com a Defesa Civil Nacional para a reconstrução de 21 pontes que foram parcial ou totalmente destruídas. As propostas ainda estão em análise.
“Aliás, tem mais de 700 projetos do Estado do Rio Grande do Sul que estão em análise. Pouco mais da metade foram analisadas e liberadas. Então, essa demora é preocupante, porque isso atrasa as obras de recuperação”, desabafa.
Pensando em futuras cheias, a Administração de Venâncio Aires encaminhou duas ações ao Governo do Estado. Uma prevê a limpeza do Arroio Castelhano, que atravessa o perímetro urbano da cidade, e ainda é aguardada a liberação de recursos. Porém, em virtude da demora para liberação do repasse financeiro, a prefeitura colocou máquinas próprias para realizar a limpeza e o desassoreamento do Castelhano.
“A gente já fez um trabalho preventivo, mas sabemos que agora, no verão, temos que ter esse recurso do Governo do Estado. Com relação ao Rio Taquari, que é a demanda maior, o governo do Estado vem trabalhando com o Governo Federal, mas, de concreto, não tem nada ainda, nenhum recurso disponibilizado, nada de assoreamento”, frisa.
De acordo com Jarbas da Rosa, os municípios do Vale do Taquari temem que o processo burocrático possa trazer mais prejuízos no futuro. Isso porque, segundo ele, este seria o momento de realizar intervenções que envolvam desassoreamento, encostas e barrancas de rios.
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