Em comparação, estados como Santa Catarina e Paraná já registraram índices de negociações mais avançados,
A comercialização do fumo no Rio Grande do Sul está mais lenta nesta safra, especialmente quando comparada ao ritmo dos outros estados produtores, como Santa Catarina e Paraná. A informação foi dada por Fabrício Murini, tesoureiro da Afubra, durante uma análise sobre a evolução da comercialização da safra de fumo no Brasil.
Murini explicou que, no Rio Grande do Sul, o processo está em um ritmo mais lento devido a uma combinação de fatores. “Diante das circunstâncias iniciais, eu diria que a comercialização está mais lenta, principalmente aqui no Rio Grande do Sul”, afirmou.
Um dos principais fatores apontados por ele foi o atraso no início da comercialização por parte da indústria, que começou mais tarde nesta safra, o que impactou o processo como um todo. Além disso, o período de escassez de chuvas nos meses de janeiro e fevereiro dificultou o manuseio adequado do fumo para a classificação e enfardamento, causando mais atraso no ciclo de comercialização.
Em números, Murini destacou que, segundo pesquisas realizadas pela Afubra, apenas 35% da safra foi comercializada no Rio Grande do Sul até o momento. Em comparação, estados como Santa Catarina e Paraná já registraram índices de comercialização mais avançados, com cerca de 50% em Santa Catarina e 49% no Paraná.
O tesoureiro também fez uma análise comparativa com a safra anterior, destacando que, na safra de 2024, a comercialização foi bem mais rápida. “Na safra passada, tivemos um início mais cedo e uma procura mais acirrada pelos produtores, principalmente devido à quebra de safra”, explicou.
Ele ainda ressaltou que o fato de a safra de 2024 ter sido mais curta também contribuiu para esse movimento acelerado de comercialização. Murini observou que, enquanto a safra de 2024 foi marcada por uma procura mais intensa e uma produção menor, a safra atual parece estar seguindo um ritmo mais dentro da normalidade. O clima, porém, ainda tem desempenhado um papel importante no processo.
“Essa safra está mais dentro da normalidade, mas o atraso no Rio Grande do Sul se deve também a essas condições climáticas”, concluiu o tesoureiro. Com a produção no Rio Grande do Sul representando 43% da safra total dos três estados, o acompanhamento da evolução da comercialização continua a ser um indicador importante para o setor, especialmente considerando que o Estado é o maior produtor de fumo no Brasil.
A expectativa agora é de que, com a melhoria nas condições climáticas e a regularização no início da comercialização, o ritmo de vendas se intensifique nos próximos meses, alinhando-se ao andamento observado em outros estados produtores.
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