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Arauto Saúde: como prevenir e tratar o sarampo

Publicado em: 14 de novembro de 2019 às 18:27 Atualizado em: 21 de fevereiro de 2024 às 17:21
Foto: Divulgação
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Saiba quais são os sintomas e os cuidados que o paciente deve ter durante a doença

O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus. No Rio Grande do Sul são mais de 20 pessoas infectadas pela doença e mais de 470 notificações de casos suspeitos. Para falar do sarampo, o Arauto Saúde desta semana conversou com o enfermeiro Roger Rodrigues Peres, coordenador do Setor de Imunizações da Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Sul. O profissional destacou os sintomas, que podem ser: tosse, coriza, ardência nos olhos, febre e mais tardiamente começam aparecer algumas manchas, alterações na pele, que são mais características da doença. Segundo Roger, não há um tratamento específico.  “Mas como complicações pode provocar a oportunidade de outras doenças surgirem pelo sistema imunológico da pessoa ficar fragilizado, como pneumonia, meningite”, exemplifica. “Existem as complicações do sarampo pelas doenças oportunistas, além dele propriamente”, completa.
Durante a doença, alguns cuidados são importantes, como manter-se bem hidratado, alimentar-se bem, manter-se afastado do convívio com outras pessoas, descansar, ter boa noite de sono e utilizar medicamentos que vão amenizar febre, dor, coriza. Ou seja, cuidados gerais e acompanhamento médico conforme necessário. O sarampo normalmente aparece nas faixas etárias de maior convívio da população ou de mais fragilidade imunológica, “assim pensamos nas crianças de zero a cinco anos, faixa etária que inclusive está mais atenta para vacinação”, aponta. “Também dos 20 aos 29 anos, que têm uma vida mais ativa, estão mais expostos”, acrescenta.
Para prevenir o sarampo, a melhor forma é a vacinação. “É mais efetiva e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), nos postos de saúde”, frisa Roger. Para prevenir, o enfermeiro reforça que a comunidade pode procurar o posto de saúde mais próximo, seja ele uma unidade básica de saúde ou uma estratégia de saúde da família. “Cada morador tem a sua unidade de referência e pode procurar”, salienta. “É importante que a pessoa procure a unidade de saúde com sua carteira de vacinação e que cuide deste documento. Este é um documento em que há os registros de vacinação e o que lhe confere a garantia de que está registrada, está imunizada”, finaliza.