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Colheita inicia com boa projeção

Publicado em: 14 de novembro de 2016 às 17:34 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 10:51
  • Por
    Luciana Mandler
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Luciana Mandler/ Jornal Arauto
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    Produtores e entidades representativas do setor do tabaco estão otimistas com a qualidade do produto

    As primeiras folhas de tabaco da safra 2016/2017 já foram colhidas na propriedade da família Helfer, em Linha Henrique DÁvila, interior de Vera Cruz, e a perspectiva é boa para este ano. Marcelo Helfer ao lado da esposa Cátia Souza e dos pais Mauro e Nair Helfer, iniciou a colheita há uma semana. Na propriedade em que estão plantados os 130 mil pés de fumo, o trabalho pela manhã é de colher as baixeiras e à tarde se restringe à secagem das folhas. 

    Em 2016 a safra anima a família, que há cerca de 20 anos produz fumo. “Neste ano o clima está ajudando. As folhas se desenvolveram melhor, o que dá garantia de qualidade no produto”, comenta Cátia. 
    A fim de aproveitar o clima seco, assim que encerrar a colheita da folha baixeira, Marcelo e Cátia, com a ajuda de seis peões, devem iniciar a segunda apanha, que de acordo com a previsão de Cátia, deve iniciar ainda nesta semana. A ideia é que até o início de janeiro de 2017 todo o fumo esteja colhido e pronto para a negociação junto às empresas fumageiras.

    OTIMISMO
    Em conversa informal com alguns produtores vera-cruzenses, que já iniciaram a colheita de fumo, a projeção é de bons negócios. O clima que vem sendo favorável é o motivo do otimismo dos fumicultores. Entidades representativas do setor de tabaco, como a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), através de algumas visitas técnicas já feitas também apostam em uma safra mais positiva. 

    “A cultura do tabaco depende muito do clima. No entanto, se seguir neste ritmo, tem tudo para ser uma safra boa, com produto de qualidade”, reforça o coordenador de Pesquisa e Estatística da Afubra, Alexandre Paloschi. Tudo leva a crer que será uma safra melhor do que a safra passada. A preocupação, no entanto, é para dezembro, quando a previsão é de que ocorra uma estiagem mais prolongada. “Se isso acontecer, pode ocorrer nas lavouras o amarelão”, explica. “Mas como o clima está sempre mudando, vamos ter que esperar para avaliar”, completa.

    Confira a matéria completa na edição desta terça-feira do Jornal Arauto