Há ocasiões em nossa vida que a noite parece interminável. É assim quando todas as esperanças parecem ter ido procurar refúgio em algum lugar, menos no nosso coração.
Há ocasiões em nossa vida que a noite parece interminável. É assim quando todas as esperanças parecem ter ido procurar refúgio em algum lugar, menos no nosso coração.
Não somamos nossas alegrias como somamos nossos problemas. Quando passamos por um caminho difícil, fazemos uma revisão do que vivemos e temos vivido e somamos as dores, que parecem crescer a cada lembrança.
Se, inversamente, fizéssemos o mesmo com nossos momentos de alegria, encontraríamos razões a mais para viver e forças suplementares para sobreviver aos impasses da vida. É ou não é?
Por mais longa que seja a noite, por mais lento que tenha sido o relógio e por mais dolorido que tenha estado nosso coração, o sol nasce novamente. Ele não estará encoberto eternamente.
A certeza de que algo de bom e bonito existe nos faz guardar ainda acesa a chama dentro do coração. Se o sol vai e volta, as marés baixam e sobem, não há razões para que na vida não demos a volta por cima.
A natureza é a prova viva de que tudo está em movimento sempre e nós fazemos parte dessa criação maravilhosa idealizada e plantada por Deus. E somos ainda mais: somos filhos, herdeiros da bênção e do Reino de Deus.
Tudo é passageiro, as alegrias veem e vão, mas o sofrimento também. Até mesmo aquela dor que se instala no mais profundo do nosso ser, ela também se acalma e nos abre à felicidade de novo.
Não podemos desistir de ser felizes enquanto o sol não desistir de renascer.