Região

Estudo da EGR aponta abandono de animais em praças de pedágio da região

Publicado em: 14 de julho de 2020 às 11:12 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 13:07
  • Por
    Kethlin Nadine Meurer
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Divulgação
    compartilhe essa matéria

    Empresa Gaúcha de Rodovias disse que em Cruzeiro do Sul e Venâncio Aires há casos mensais

    Uma pesquisa on-line com os responsáveis pelas 14 praças de pedágio administradas pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) mostrou que o descuido e o abandono de animais domésticos ainda é realidade no entorno de algumas rodovias no Rio Grande do Sul. Foi observado que o problema ocorre nas praças de São Francisco de Paula, Cruzeiro do Sul, Coxilha e, eventualmente, nas de Venâncio Aires e Viamão.

    De acordo com engenheiro ambiental da EGR Rafael Schmitz, a empresa está realizando um mapeamento de ONGs (Organizações Não Governamentais) e instituições dedicadas ao acolhimento de animais em municípios na área de influência das rodovias da EGR, para avaliar conjuntamente a melhor forma de atuação. No entanto, o engenheiro ambiental destaca que é fundamental a consciência de todos nesta causa. "Ter um animal doméstico é saber que se é responsável por uma vida, e isso requer cuidados”, disse.

    Consultada pela reportagem do Portal Arauto, a Empresa Gaúcha de Rodovias disse que nas proximidades de duas das praças da região (Cruzeiro do Sul e Venâncio Aires) há casos mensais, principalmente de abandono de cavalos. Outra situação verificada ocorre em relação ao atropelamento de animais domésticos, no perímetro urbano das rodovias. 

    Ainda de acordo com a EGR, medidas como manter os bichos de estimação em local seguro e inserir identificação em suas coleiras com os dados de contato podem evitar fuga e acidentes envolvendo animais, além de facilitar a localização dos donos.

    As denúncias de abandono e maus-tratos devem ser feitas pelos telefones da Polícia Militar (190) ou do Disque-Denúncia (181) ou ainda da Linha Verde (0800 61 8080) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).