Covid 19

“O foco agora não é a flexibilização. O momento é para as pessoas se cuidarem”, afirma integrante do Gabinete de Emergência

Publicado em: 14 de junho de 2020 às 17:56 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 12:20
  • Por
    Kethlin Nadine Meurer
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Arquivo/Portal Arauto
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    Rosemari Hofmeister explica o que muda em Santa Cruz e região com o retorno à bandeira amarela

    Santa Cruz do Sul e região apresentaram melhora em três indicadores considerados para fins de cálculo das bandeiras e por isso houve o retorno à bandeira amarela. Devido à alteração da bandeira, que vale a partir desta segunda-feira (15), algumas regras também mudam na região e se referem ao teto de operação das empresas.

    De acordo com a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e integrante do Gabinete de Emergência de Santa Cruz, Rosemari Hofmeister, as indústrias voltam a contar com 100% dos operadores e o comércio poderá funcionar com 75% do teto de operação. No caso dos restaurantes, que poderiam, até então, abrir com 50% dos funcionários, agora voltam a operar com 75%.

    Além disso, os restaurantes de Santa Cruz do Sul continuam oferecendo a modalidade de buffet servido. Nessa modalidade, um funcionário, fazendo uso de EPIs apropriados como luvas e máscaras, serve os alimentos aos clientes, em substituição ao sistema de autoatendimento. É providenciada barreira física de proteção em vidro, acrílico ou outro material, liso, resistente e de fácil higienização, entre o balcão expositor de alimentos e o cliente. Quanto ao distanciamento, é assegurado o espaçamento mínimo de dois metros entre as mesas. 

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    RESPEITO ÀS REGRAS

    Segundo Rosemari, mesmo que Santa Cruz do Sul tenha retornado à bandeira amarela, o cuidado e o respeito às regras devem ser levados igualmente a sério. "Bandeira amarela não é bandeira verde. Bandeira amarela não significa que retornamos à normalidade, mas que estamos com um sistema de saúde com leitos disponíveis", comenta. Ela também ressalta que o momento é ainda muito precoce para pensar em qualquer flexibilização. "O foco agora não é a flexibilização. O momento é para as pessoas se cuidarem e respeitarem as regras", acrescenta.