Localizado na Rua Rio Branco, empreendimento oferece sabores que conquistam o paladar dos clientes
Por mais que a cozinha seja uma paixão antiga de Samuel Freitas, a trajetória profissional do santa-cruzense nunca remeteu a isso. Muito pelo contrário. Os mercados por onde passou – como o de desenvolvimento de produtos, móveis e transporte -, fizeram com que ele vivenciasse diferentes experiências e buscasse uma maior sustentabilidade financeira. E foi através disso, pensando em proporcionar novas experiências e, por sentir uma carência no ramo alimentício no que diz respeito a sanduíches, que Samuel, junto à esposa Roberta, decidiu empreender e idealizou o Pampagonia.
A empresa começou de forma simples, na cozinha de casa. “Criamos uma lista de WhatsApp, onde avisamos nossos amigos que iríamos fazer sanduíches e que eles poderiam reservar. Nossa ideia era não ser só mais um. Queríamos, apesar de ter um fast food, oferecer um lanche com aspecto artesanal, mais saudável", relembra Samuel, que reforça a reincidência e o chamado “boca a boca” dos clientes como um dos principais fatores de investimento em meio à pandemia.
Com o passar do tempo, o empreendimento foi crescendo e mudou da cozinha de casa para a garagem do sogro. No entanto, duas semanas após a mudança de local, a pandemia atingiu os empresários, que tiveram que buscar alternativas para se manter. “Pensando em proteger meus sogros, pela idade, acabamos parando a produção e desanimamos, começamos a achar que não ia mais dar certo. Mas aí, depois de conversar com alguns amigos, achamos uma cozinha industrial em um estabelecimento que também estava parado. Decidimos ampliar a produção para todos os dias e, a partir disso, a demanda aumentou cada vez mais”, destaca Samuel.
Dois meses após, a Pampagonia já se instalava em um lugar próprio: na Rua Rio Branco nº 285, em Santa Cruz, oferecendo serviços no delivery, diante da impossibilidade de inaugurar uma espécie de pub, que o empresário projeta para o local. Enquanto isso, os apaixonados por sanduíches podem provar quatro sabores e, assim como o nome, um tanto curiosos. “Nossos lanches remetem às regiões Sul da Patagonia, onde há essa cultura de cozinhar carnes em grandes cortes, com uma suculência muito grande. Trazendo isso para o Rio Grande do Sul, que também traz essa cultura forte, decidimos unir o Pampa Gaúcho com a Patagonia, surgindo a Pampagonia. Quanto aos sabores, temos o Fin Del Mundo, com a carne de gado, o Chubut, que reúne carne de porco, abacaxi caramelizado, vinagrete e repolho, El Calafate, de frango com mel e o Choripampa, com linguiça”, explica.
Para o ano, a expectativa é de que o empreendimento se mantenha firme e se solidifique na cidade, atraindo ainda mais clientes para provar o talento descoberto na cozinha de Samuel e Roberta. “Estamos confiantes, até porque o delivery não foi afetado, então continuaremos trabalhando, mas com planos bem audaciosos para que o Pampagonia se torne atrativo e que possamos, no futuro, ter franquias”, completa.