Médico Aloisio Bersch detalha a sua trajetória profissional de quase 50 anos no Hospital Monte Alverne
Exercer uma profissão por muitos anos já é desafiador, o que dizer então de quase cinco décadas no mesmo lugar. Essa é a conquista do médico Aloisio Bersch, que durante os seus quase 50 anos no Hospital Monte Alverne já realizou milhares de atendimentos e conheceu a história de muitas famílias de toda a região de Santa Cruz do Sul. Entre os muitos reconhecimentos, o melhor de todos é o da comunidade, que teve nas mãos de Bersch o seu cuidado com muitas gerações de santa-cruzenses. O convidado desta semana do Arauto Saúde é o médico Aloisio Bersch, que irá contar um pouco de sua trajetória profissional e sobre o trabalho realizado no Hospital Monte Alverne.
Conforme o profissional, lhe faz ter muito orgulho relembrar toda a trajetória ao longo dos 49 anos de serviço prestado. “Comecei a trabalhar no dia 1º de fevereiro de 1973 em Monte Alverne, onde sigo até hoje. Para mim é uma satisfação muito grande poder ter ajudado tantas pessoas. Hoje já estou atendendo a terceira geração de moradores da localidade de Monte Alverne, além de tantos outros santa-cruzenses e venâncio-airenses que por algum motivo de saúde passaram pelas instalações hospitalares”, destaca.
Entre as coisas que leva da carreira profissional, destaca três que ele e seus colegas sempre levaram consigo na profissão. “Eu e os colegas que me antecederam sempre tivemos três coisas que cuidávamos para ter uma boa consulta e um bom diagnóstico do paciente. Primeiro seria uma observação adequada sobre o que aquele paciente está sentindo. A segunda coisa é o raciocínio, para entender todos os sintomas da observação. E por fim, a última coisa era o tratamento respeitoso com quem estava na nossa frente”, salienta o médico.
Dessa forma, Bersch conta que sempre foi importante saber quem estava atendendo, pois isso lhe ajudava nos diagnósticos. “A gente cria uma relação de confiança entre médico e paciente, pois ele tem a confiança pela proximidade e bons atendimentos. Quando vem um filho, a gente já sabe qual doença o pai teve, provavelmente um deles vai ter, então a gente já fica preocupado e em atenção para que a possa fazer o atendimento correto e adequado”, conclui o médico.