Defesa Civil estima que cerca de 100 residências poderão ser atingidas no local
Com os níveis de água subindo rapidamente e chegando às casas na região oeste da cidade, equipes da Prefeitura, com apoio do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (BIB), trabalham nesta quarta-feira(13), na retirada de moradores do Bairro Várzea, que começam a ficar ilhados pela enchente. Os moradores são orientados a se retirarem o quanto antes. As Casas do Albergue Municipal estão preparadas para abrigá-los, assim como o Pavilhão II do Parque da Oktoberfest. A maioria, no entanto, tem preferido se dirigir às casas de amigos ou familiares.
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A Defesa Civil estima que, no local, cerca de 100 residências poderão ser atingidas. Os avisos sobre a possibilidade de inundações, convocando a evasão do bairro, começaram a ser feitos à comunidade já pela manhã. Nesta tarde, a prefeita Helena Hermany acompanhou as equipes, ajudando a conscientizar os moradores sobre a importância de irem para locais seguros. “Peço, encarecidamente, que saiam de suas casas o quanto antes para se abrigarem, pois não sabemos onde esta água vai parar e ficar aqui é muito perigoso”, disse a prefeita, frisando que “tudo se recupera, menos a vida”.
A remoção está sendo feita pela Defesa Civil, Guarda Municipal, Secretarias de Desenvolvimento Social e Habitação e Regularização Fundiária. Um caminhão da Prefeitura e outro do 7º BIB auxiliam no deslocamento, assim como ambulâncias da Secretaria da Saúde. A orientação é de que as pessoas levem consigo documentos e medicações. Nos abrigos, colchões, agasalhos e alimentos estão sendo disponibilizados.
“O importante é a vida, as coisas a gente consegue de novo”
Ao receberem o aviso da Defesa Civil nesta manhã, Claudecir Saldanha da Silva e a esposa Marlene Pereira decidiram aceitar a orientação dos órgãos públicos e foram com as duas filhas para o Albergue Municipal – onde recebem cama, cobertores, banho e alimentação. Residentes no bairro Várzea há cinco anos, contam que já enfrentaram enchentes antes, mas nunca nesta proporção. Eles relatam que a água vinha subindo com muita intensidade e, por isso, ergueram alguns móveis antes de sair, com a esperança de mantê-los conservados. Aos demais moradores da região, Claudecir e Marlene recomendam que aceitem a ajuda da Prefeitura: “o importante é a vida, as coisas a gente consegue de novo e entrega nas mãos de Deus”.
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