Tanto em Vera Cruz quanto em Santa Cruz, percentual não chega a 50%. Aposta é exigir que novos loteamentos construam estações
O maior desafio dos municípios hoje quando o assunto é saneamento básico está relacionado ao tratamento de esgoto. Em Vera Cruz e Santa Cruz do Sul, por exemplo, não chega a 50% o percentual do resíduo tratado. Atualmente, em Vera Cruz cerca de 38% do esgoto recebe tratamento, por meio das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). Isso porque, desde 2010, todos os empreendedores de loteamentos são obrigados a construírem uma estação de tratamento – que representa hoje cerca de 30% do tratamento do resíduo, segundo o engenheiro civil do Município, Roberto Mendes.
Além disso, conforme o coordenador do Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae), Ivan Rodrigues, o Município conta com uma ETE própria, desde 2015, que trata no momento 8% do efluente na região sul.
Em Santa Cruz, a realidade não é muito diferente. Cerca de 20% do esgoto é tratado, de acordo com dados da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), responsável pelo serviço.
No município, o tratamento se dá por meio de lagoas de estabilização, que têm três tipos específicos de depuração do esgoto: lagoas anaeróbias, facultativas e de maturação. De acordo com a gerente da Corsan, Rosângela Freitas dos Santos, nos loteamentos, o empreendedor constrói a ETE e a Corsan realiza a vistoria técnica para, em caso de aprovação, passar a operar.
Confira a matéria completa na edição desta sexta-feira, do Jornal Arauto.
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