Fisioterapeuta Ana Cristina Sudbrack ressalta que tratamento auxilia para que a mulher tenha uma gestação mais tranquila
A fisioterapia pélvica é uma especialidade que atua na reabilitação das disfunções do assoalho pélvico, que é o conjunto de músculos e ligamentos que sustentam órgãos como bexiga, útero, intestino e tudo que fica na região baixa do abdômen. Dessa forma, ela é indicada, principalmente, para as mulheres que querem ter filhos em algum momento da vida, mas nada impede que homens também possam realizar esse tipo de tratamento. Assim, para falar um pouco mais sobre a importância desse tema para as mulheres, a convidada dessa semana é a fisioterapeuta Ana Cristina Sudbrack.
Conforme a especialista, a fisioterapia pélvica é utilizada como uma forma de prevenção, podendo ser inserida na vida das mulheres desde muito jovens. “Essa área é muito importante desde as mulheres mais jovens sem filhos até aquelas que precisam de acompanhamento quando gestantes e no pós-parto. A fisioterapia pélvica vem evoluindo significativamente em prol do bem-estar das mulheres. Então, mesmo aquelas que não pensam em ter filhos, precisam estar com esse assoalho pélvico forte e seguro, pois ao longo do tempo algumas alterações poderão acontecer”, salienta a fisioterapeuta, que elenca os benefícios da atividade. “Após o terceiro mês de gestação, as mulheres podem e devem fazer a fisioterapia, pois isso vai fortalecer a musculatura, melhorar a flexibilidade, elasticidade e o padrão respiratório, dando condições para que a gestante tenha uma gestação tranquila e um parto melhor”, destaca.
Ainda, Ana Cristina reforça a questão da autoestima das mulheres, que pode aumentar com o tratamento. “A autoestima está relacionada à qualidade de vida. Muitas vezes, as mulheres começam a perder xixi em virtude de uma gestação com bebês grandes ou por conta de um parto mais complicado, o que mexe com a autoestima delas e as fazem ficar mais reclusas do convívios social. A fisioterapia pélvica ajuda as mulheres com a prevenção e fortalecimento da região para o parto”, conclui a especialista.