Arauto Saúde

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Arauto Saúde: a deficiência auditiva e a busca pelos sonhos

Publicado em: 12 de novembro de 2021 às 10:44 Atualizado em: 02 de março de 2024 às 14:51
Foto: Letícia Dhiel
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Soberana destaque da Oktoberfest, Luiza Fischer, conta como superou dificuldades da surdez para conquistar um de seus maiores sonhos

O dia 10 de novembro alerta à população sobre a importância das ações de combate e prevenção à surdez, que pode ter diferentes graus, tipos, ser congênita ou adquirida e afetar pessoas de qualquer idade sob variadas formas. No entanto, mesmo com as dificuldades que a deficiência impõem, é possível seguir uma vida normal, se adaptando aos diferentes cenários. Para falar um pouco mais sobre surdez e as suas principais particularidades, as convidadas dessa semana do Arauto Saúde são a soberana destaque da Oktoberfest, Luiza Fischer, a intérprete de libras Elisandra de Vargas da Silva e a fonoaudióloga Melissa Camargo.

Através da intérprete de libras Elisandra, a soberana Luiza, que é deficiente auditiva, afirmou que poder chegar à corte da Oktoberfest foi a realização de um sonho. “Foi muito importante para mim, pois era um sonho que eu tinha desde pequena e consegui realizar. Eu sempre fui muito esforçada e dedicada, e para mim foi muito emocionante as pessoas poderem ver como eu sou”, destacou a soberana, que revela estar até hoje feliz com tudo o que está acontecendo. “A festa estava muito divertida, pois foi tudo muito perfeito. Eu fico muito feliz com tudo isso até hoje”, ressalta 

Ainda, referente ao Dia Nacional do Combate à Surdez, a fonoaudióloga Melissa Camargo afirma que a data se refere a um dia da divulgação da surdez, com o intuito de dar voz às diferenças. Sobre a questão dos surdos na sociedade, a especialista destaca que é necessário aproximar mais as pessoas com deficiência auditiva, e não os excluir. “A surdez traz algumas dificuldades, mas não é um fator limitante, isso as pessoas devem ter o conhecimento. Eles são uma comunidade, tem intérprete de libras. A população deve conhecer mais ainda para não segregar,  pois devemos estar abertos à diversidade”, finaliza.