Bruna Lovato
Portal Arauto
Grupo representa Santa Cruz na grande final das danças tradicionais Força A
Faltando poucos dias para o Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart), o CTG Lanceiros Santa Cruz, que vai mais uma vez representar Santa Cruz do Sul na grande final das danças tradicionais Força A, aproveita todo o tempo de sobra para intensificar os ensaios. O domingo de calor não impediu que o grupo estivesse no CTG dançando por sete horas seguidas. O Enart começa na próxima sexta-feira (16) e segue até domingo (18). Eles se apresentam no sábado (17), no Bloco 4, por volta das 19h.
A ensaiadora e dançarina do grupo, Priscila Lopes de Almeida, explica que desde agosto estes ensaios se intensificaram para a inter-regional, que ocorreu em setembro, em Santo Ângelo, local em que eles garantiram a vaga na final. Hoje, eles têm treinado cerca de doze horas por semana. "Todos os anos é uma sensação diferente, pois muda a temática, as pilchas. O que não muda é a dedicação que é sempre intensa, com o intuito de chegarmos da melhor forma possível no concurso", lembra ela que, no ano passado, o CTG ficou em nono lugar entre os 40 que participaram.
Para 2018, Priscila destaca que foi feita uma pesquisa bem trabalhada em que se foi criada uma temática diferente do que os Lanceiros fizeram nos últimos anos. "A indumentária encaixou bem no tema. Nossa expectativa é de nos mantermos como no ano passado ou sermos melhores", frisa.
Temática
Priscila adiantou a temática que o grupo vai expor neste ano. "Vamos lembrar os bailes de luxo de antigamente, que tinham a finalidade de arrecadar dinheiro para as cartas de alforria dos escravos. A nossa entrada representa esses bailes e na dança tem a representação de um escravo que entra na sala, durante o baile, e recebe a carta de libertação."
Ajuda
Para que tudo esteja perfeito na noite de apresentação, são necessários gastos. "Temos um alto custo financeiro que é custeado com eventos ou até mesmo do próprio bolso do dançarino, como as pilchas, em que cada um paga a sua. Temos alguns patrocínios, mas são poucos. Qualquer ajuda é bem-vinda, pois cada ano o custo é mais caro para fazermos o que queremos e o que precisamos", complementa. Quem quiser ajudar o CTG pode entrar em contato pelo telefone (51) 9 9605 5485.
Relembre
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