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Arauto Saúde: saiba quais os principais cuidados com o coração

Publicado em: 12 de junho de 2020 às 14:18 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 12:18
Foto Divulgação
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Entrevistado desta semana é o médico Cassiano André Nardi

Cuidar do coração. Quem não quer manter esse órgão vital sempre em dia? Para isso, alguns alertas são importantes e eles foram destacados pelo cardiologista Cassiano André Nardi, entrevistado desta semana do Arauto Saúde. O primeiro deles é direcionado principalmente aos hipertensos, que em função deste período de confinamento, distanciamento social, alteração econômica no país e tudo que eleva o estresse, devem fazer a aferição da pressão arterial. “A gente sabe que a Covid-19 é a principal causa de morte no país hoje, mas as doenças do cérebro e cardiovasculares continuam matando muito. E a hipertensão é um dos principais fatores de risco para isso”, frisa.

Um segundo alerta é para aquelas pessoas que sentem ou percebem algo diferente no coração ou que possa ser do coração, como palpitação, dor, desconforto no peito, ardência nos braços e percepção de pernas inchadas. Essas pessoas, segundo Cassiano, devem procurar um cardiologista ou um clínico geral. “Situações como essa merecem um atendimento mais precoce e não deve ficar sendo remediado. Às vezes, deixar de fazer o tratamento no momento adequado pode custar uma vida ou sequelas”, frisa ele, ao lembrar que em caso de sintomas mais graves que procurem as emergências. “Nas clínicas, estamos preparados para atender vocês com segurança. Os hospitais, destinados a casos mais graves, também têm aparato para atender”, detalha.

Em se tratando especificamente da parte cardiológica, há uma idade certa para procurar um especialista? “Para aqueles pacientes assintomáticos, a recomendação é de que homens com mais de 40 anos e mulheres com mais de 45 façam avaliação cardiológica. O médico estará preparado para identificar os fatores de risco. Para aqueles pacientes que já têm os sintomas, não há idade certa, pode ser com 20, 30, 40. É importante identificar e afastar as doenças que podem causar um risco maior”, sublinha o profissional, ao lembrar que as formas de prevenção de doenças cardiovasculares, em resumo, são: ter alimentação saudável, com  frutas, verduras, pouco carboidrato e cuidado nas gorduras, atrelado a exercícios físicos regulares e à identificação de fatores de risco através de exames complementares. “Nós temos fatores de risco que não são modificáveis, como idade, hereditariedade. Mas, o resto, como hipertensão, colesterol, triglicerídeos, obesidade, são tudo situações que podemos enfrentar e mudar”, encerra.