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Definição para obra da ponte móvel é novamente adiada

Publicado em: 12 de fevereiro de 2017 às 11:25 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 12:17
  • Por
    Guilherme da Silveira Bica
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Guilherme Bica / Portal Arauto
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    Uma outra reunião entre EGR e o Exército está marcada para esta segunda-feira

    Os condutores que trafegam pela RSC-287 vão ter que aguardar pelo menos mais uma semana para fazer o trajeto normal, no trecho entre Santa Cruz e Novo Cabrais, bloqueado no Km 153. Isso porque a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) teve que enviar novos documentos ao Ministério da Integração Nacional, em Brasília.

    A informação foi confirmada pelo presidente da empresa, Nelson Lídio Nunes, em entrevista concedida ao Portal Arauto na manhã deste domingo (12). Segundo ele, o Ministério havia entendido que deveria custear as despesas, ao contrário do que foi proposto pela EGR. "Tivemos que enviar uma nova documentação, porque a antiga não havia ficado clara. É a EGR que vai arcar com todos os custos da ponte provisória, desde alguns equipamentos, até alimentação, hospedagem e horas extras dos militares", disse.

    Uma reunião nesta segunda-feira (13), entre EGR e o 3º Batalhão de Engenharia de Combate de Cachoeira do Sul, responsável pela obra, deverá selar de vez os impasses, e definir as diretrizes do trabalho. Porém, o início das atividades ainda não pode ser adiantado. "Tudo tem seu tempo, não podemos agir com rapidez e fazer algo mal pensado, mal feito. Todas as ações necessárias estão sendo providenciadas pela nossa parte, mas sabemos e temos que respeitar algumas hierarquias determinadas." salientou Nunes.

    Suspensão na cobrança do pedágio

    Durante a entrevista, o presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias também negou qualquer possibilidade de suspender a cobrança dos valores no pedágio de Candelária, na RSC-287.

    Na manhã dessa sexta-feira (10) a Associação dos Caminhoneiros do Centro-Serra entrou com um pedido de suspensão da taxa, e enviou o documento ao Ministério Público de Arroio do Tigre. "Discordo totalmente dessa ação dos caminhoneiros. Eles estão usando grande parte da rodovia e em nenhum momento deixamos de atender e de trabalhar na manutenção. Tem que ficar claro que as coisas não dependem somente da EGR", afirmou Nelson Lídio Nunes.

    O documento protocolado pela associação deve ser avaliado nesta semana, conforme informou o Ministério Público de Arroio do Tigre.