Geral

Pela educação, professores e sindicatos protestam contra a PEC dos Gastos Públicos

Publicado em: 11 de novembro de 2016 às 13:09 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 10:48
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Jornal Arauto/Lucas Batista
    compartilhe essa matéria

    Dezenas de pessoas se reuniram na Praça Siegfried Heuser para um aulão

    Servidores públicos e trabalhadores de diversas categorias fazem nesta sexta-feira (11) paralisações em várias cidades do país contra “a retirada de direitos” da Proposta de Emenda à Constituição PEC 241/55 e outras medidas do governo de Michel Temer. O movimento foi convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), por outras entidades sindicais e por movimentos sociais. Em Santa Cruz do Sul, dezenas de professores e representantes do Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Vestuários, Sindicato dos Metalúrgicos, Cpers – Sindicato dos Professores e Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro), se reuniram na tarde de hoje, na Praça Siegfried Heuser para reinvidicar os seus direitos.

    De acordo o Sindicato dos Bancários, o protesto é, principalmente, contra a PEC, mas também pelos direitos trabalhistas e contra a reforma da Previdência, que aumenta a idade mínima da aposentadoria para 65 anos, tanto de mulheres quanto de homens. Durante a tarde, Caco Baptista, professor de Sociologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), ministra um aulão público para os manifestantes. Cerca de 100 pessoas participaram da atividade. 

    O que é a PEC?

    Conhecida como PEC do Teto dos Gastos, PEC 241 ou PEC 55, a proposta que tramita no Senado determina que, nos próximos 20 anos, o governo federal só poderá gastar o mesmo valor do ano anterior corrigido pela inflação. O governo federal alega que a PEC não reduzirá os repasses para educação e que o ajuste fiscal é necessário em um contexto de crise econômica.

    Categorias protestam contra a PEC 241