Se hoje, Santa Cruz do Sul recebe visitantes de muitos lugares para além das fronteiras regionais, não podemos esquecer onde tudo começou.
Está aberta a Festa da Alegria e já vivemos, respiramos e sentimos a cidade pulsar o clima da Oktoberfest. Se hoje, Santa Cruz do Sul recebe visitantes de muitos lugares para além das fronteiras regionais, não podemos esquecer onde tudo começou. Da festa que deu origem a tudo isso. Estamos falando da Festa Nacional do Fumo, a Fenaf, que teve sua primeira edição em outubro de 1966.
Após a primeira festa, o evento teve mais duas edições, em 1972 e 1978. Eram grandiosas festividades, aliás, com a presença de Presidente da república, inclusive. Castello Branco chegou a desfilar em carro aberto por Santa Cruz do Sul. João Figueiredo também marcou presença, assim como Médici e o marechal Costa e Silva. Os registros ajudam a contar, assim como as tantas beldades que escreveram essa história. Sem falar na evolução do parque. O pavilhão central e o prédio principal já estavam de pé para a primeira edição, mas com o passar do tempo outras estruturas foram sendo consolidadas e expandindo o parque.
Para me ajudar a recontar um pouco dessa trajetória, especialmente visual, inclusive para as gerações que sequer sabiam da existência da Fenaf, busquei apoio do Museu do Colégio Mauá, onde muito da nossa cultura se preserva. Com as relíquias encontradas pela diretora Maria Luiza Schuster, uma apaixonada pela história e pela cultura germânica, a evolução se mostra por meio dos registros e faz perceber a razão pela qual a Oktoberfest é o que é.
Por exemplo, é possível contemplar a inauguração da Bierhaus na 2ª Fenaf e o atrativo que virou fotografar por ali. O parque de diversões, naquele mesmo ano de 72, ficava em frente ao pavilhão, na entrada do parque à direita. Outra curiosidade: a corte da 3ª Fenaf era formada pela rainha do centenário de Santa Cruz do Sul, Eloísa Kist, princesa Rosa Coutinho, garota simpatia Suzana Wink, Miss Santa Cruz Dulce Schaefer, Sonia Assmann era a Miss Turismo, no ano de 1978.
Mas, como dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras, deliciem-se. As fotos são do acervo do Museu do Colégio Mauá, ao qual agradeço pelo resgate.
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