Para quem aprecia coleções e objetos antigos, o evento fascina e atrai olhares de quem gosta de história, é nostálgico ou gincaneiro
É sempre muito bacana acompanhar a movimentação gerada no centro de Santa Cruz do Sul por conta do Old School Day, que chegou na quarta edição no último sábado (5). Contemplar centenas de veículos antigos, verdadeiras relíquias que carregam muita história, tem valor imensurável, ainda mais para quem gosta de antiguidades.
Mas confesso que gosto de passear pelas bancas, bisbilhotar como se fosse colecionadora. Acho que é algo genético, porque minha mãe sempre gostou de guardar um tanto de coisa antiga em casa para a Gincana de Vera Cruz (vai que pedem em uma tarefa, né?), e eu herdei esse gostinho. Posso confessar, meu filho mais velho, o Pedro, puxou a nós. Enquanto eu registrava os canecões dos bailes de chope, identificando o do Esporte Clube Teresa (hoje Clube Vera Cruz) ou ainda o exemplar da 1ª Fenaf, que deu origem a Oktoberfest; passando pelos chaveiros promocionais e ao quadro de propaganda da Indústria de Bebidas Celina (coisa da tal nostalgia vera-cruzense que me acompanha), o guri correu os olhos pelos carrinhos antigos e parou mesmo nos mini bonecos da Seleção, os cabeçudinhos.
Gremista e fã do Renato Gaúcho, ele não sossegou até me tirar R$ 15 e levar um bonequinho para casa. Se ele soubesse o tanto de coisa que eu fiquei tentada a levar, o craque dele saiu barato. Mas o legal é que despertamos mais uma afinidade em comum: o gosto pelas antiguidades. Além de contemplar o belo design de tantos veículos – e o guri adora o bom e velho Fusca – demonstramos o gosto pelos objetos antigos. Coisa de gincaneiro, talvez.
