Foragido da Justiça de Rio Pardo, Cezar Augusto Tornquist Filho, o Mano, de 39 anos, está sendo procurado pela polícia. Um mandado de prisão preventiva assinado pela juíza Cleusa Maria Ludwig, da 1ª Vara Judicial da comarca da Cidade Histórica, foi expedido após ele descumprir as regras da liberdade provisória que usufruía atualmente, dentre elas cometer novos delitos de qualquer espécie.

Conforme o delegado Anderson Faturi, Mano, que já foi indiciado e denunciado por crimes como homicídio e tráfico de drogas, cometeu o crime de violência psicológica contra uma ex-companheira, e por isso teve revogada a liberdade provisória.

“Como ele descumpriu essa regra e também a de recolhimento noturno, representamos pela revogação da liberdade provisória, sendo atendida pelo Poder Judiciário que emitiu o mandado de prisão”, salientou Faturi. Em buscas nos endereços que pertencem a Mano, ele não foi localizado.

Atualmente, é considerado foragido da Justiça. Quem tiver qualquer informação de seu paradeiro, deve acionar imediatamente a polícia pelos telefone 181, 190 ou o (51) 9 8444 0606 que é WhatsApp. O sigilo das informações será mantido.

Denunciado por casos graves

Entre os indiciamentos da Polícia Civil e denúncias do Ministério Público a que Mano responde, está o assassinato de Lucas Vaz Marino, de 37 anos, morto a tiros em 18 de maio de 2020, no Bairro Guerino, em Rio Pardo. Segundo a investigação, Mano, que já havia sido detido por tráfico de drogas naquele mesmo ano, foi um dos envolvidos como mandante do assassinato.

Ele foi preso em 4 de dezembro de 2020 nas imediações do trevo de acesso a Rio Pardo, enquanto dirigia seu Toyota Corolla branco perolizado, com bancos de couro e um sofisticado sistema de som automotivo. As investigações ainda apontavam que parte do comércio de drogas era realizado em uma borracharia que ele tinha à margem da BR-471, em Rincão Del Rey.

O acusado permaneceu detido até maio de 2022, quando recebeu o benefício da tornozeleira eletrônica, ganhando em dezembro daquele mesmo ano a liberdade provisória mediante regras estabelecidas pela Justiça a serem cumpridas.

Porém, em 23 de dezembro de 2022, ele voltou a ser preso, desta vez em um restaurante de sua propriedade na BR-471, após uma investigação da Polícia Civil o identificar como chefe de uma articulada rede de comercialização e distribuição de drogas em Rio Pardo.

O trabalho policial elucidou, inclusive, que ele recebia valores das vendas dos entorpecentes diretamente em uma conta bancária, com pagamentos feitos via Pix. Com isso, passou a responder por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Posteriormente, foi posto em liberdade provisória novamente em novembro de 2023, estando agora foragido da Justiça.