Fiscalização promete ser ainda mais intensa em comparação ao fim de semana anterior
Em reunião virtual realizada na manhã desta quinta-feira (11) prefeitos da região do Vale do Rio Pardo confirmaram para este fim de semana mais um lockdwon. A medida deve iniciar às 20h desta sexta-feira (12) e seguir até as 5h de segunda-feira (15). Santa Cruz do Sul não irá aderir a medida.
A decisão foi tomada por unanimidade e levou em consideração os dados técnicos apresentados por profissionais da saúde e o grande aumento de casos e óbitos de coronavírus na região nos últimos dias. Os prefeitos optaram por uma fiscalização ainda mais intensa neste fim de semana em comparação ao anterior com o propósito de fazer as pessoas se sensibilizarem.
Conforme o prefeito de Vale do Sol e presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), Maiquel Silva, cada Município irá deliberar sobre suas particularidades e deve divulgar um decretos com regras próprias. "Deixamos livres os Municípios que quiserem restringir ainda mais a parte dos essenciais. Ou seja, tem Município que vai restringir a abertura de mercado no final de semana, estando sábado e domingo fechado. Outras vão deixar os supermercados abertos até sábado meio-dia e outros vão definir por manter supermercados fechados no domingo", explica.
CIRCULAÇÃO DE PESSOAS
O principal objetivo do lockdown é restringir a circulação de pessoas nas ruas evitando aglomerações e, com isso, diminuir a propagação do coronavírus: "Já está surtindo efeito essas duas semanas de bandeira preta e tamnbém o lockdown. Vemos que os casos não estão crescendo como nas últimas semanas, mas os casos graves continuam sendo muito graves, porque ainda faltam leitos nos hospitais. Não é o momento de relaxar. Precisamos manter as normativas".
Silva ainda explicou que os estabelecimentos essenciais que estão abertos continuarão funcionando, enquanto os que não são essenciais precisam estar cientes de que até dia 21 de março ficam com a abertura suspensa.
Em relação aos questionamentos feitos pela população sobre o porquê da não abertura de estabelecimentos não essenciais, Silva afirma que não se trata de uma determinação do Município: "Temos que deixar bem claro que a bandeira preta é imposta pelo Estado. O que os Municípios podem fazer é abrandar ainda mais essas restrições. Nós não temos como liberar as atividades não essenciais".
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