Especialista discorre sobre a prática, a multiplicação e a demonstração diária desse sentimento
O dia 14 de fevereiro é marcado pela celebração do Dia Mundial do Amor. Ainda que no Brasil, a comemoração costume acontecer junto ao Dia dos Namorados, mas a data existe e esse sentimento precisa ser multiplicado. A convidada desta semana do Arauto Saúde para discorrer sobre o amor é a psicóloga Fernanda Fredrich.
O amor é sentimento ou um comportamento? Não é mensurável e quantificável. É subjetivo, aliás. “É um sentimento porque é uma construção que a gente vai fazendo ao longo do tempo”, resume ela, explicando também a diferença em relação à paixão, que é intensa, arrebatadora. “O amor é quando isso se quebra, conseguimos enxergar o outro como ele realmente é, com seus defeitos e suas qualidades. E na paixão muitas vezes a gente não enxerga”, aponta a psicóloga, que descarta o termo “amor à primeira vista”.
Para amar outra pessoa, a profissional destacou a importância do amor próprio em primeiro lugar, e que perpassa pelo autoconhecimento para se relacionar com outras pessoas e atuar nas suas atividades da melhor forma. “Cuide de você da mesma forma que você cuidaria do outro. Quando tem conhecimento sobre ti, consegue auxiliar o outro sem se deixar de lado”.
Também, a psicóloga falou sobre a violência de quando uma pessoa quer dominar a outra, sentimento negativo e não saudável, diferente do respeito, do diálogo, da empatia construídas numa relação de amor, não apenas numa relação de casal, mas também em uma relação entre amigos, familiares e colegas.
Fernanda ressalta, mais uma vez, que a prática, a multiplicação e a demonstração diária do amor, inclusive no trabalho de cada um, num hobby, num esporte, está intimamente ligada ao autoconhecimento, ao amor-próprio, para depois poder demonstrar amor ao outro e ao que se faz, à sua vocação.
O amor evoca outros sentimentos, como a paz, a segurança, a serenidade, e isso se reflete nas relações. Um tema amplo e que não está somente ligado ao sexo, mas no autoconhecimento para se amar e transmitir esse sentimento nobre ao próximo. A um companheiro ou companheira, a um familiar, a um amigo, colega.