Arauto Saúde: coordenadores do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) destacam a necessidade do diálogo e conscientização sobre o tema no Setembro Amarelo
Um mês para buscar a prevenção, mas também o diálogo com aqueles que mais precisam, o Setembro Amarelo busca alertar a população do suicídio no Brasil e no mundo, tendo o entendimento de que a melhor forma de se evitar o suicídio é através de diálogos e discussões que abordem o problema. Para falar mais sobre a importância da discussão sobre o tema, os convidados desta semana do Arauto Saúde são a enfermeira e coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil microrregional (CAPSi), Francielle Fuzer, e o coordenador do Caps Adulto de Vera Cruz, Daniel Petry.
Segundo os profissionais, é fundamental que as pessoas tenham consciência da importância do tema na sociedade, ainda mais durante a pandemia, em que o aspecto mental foi muito abalado. “O Setembro Amarelo tem que ser a prevenção ao suicídio, o que para nós é ainda mais importante falar por conta da pandemia, que acentuou esses pensamentos que as pessoas podem porventura a ter. A nossa proposta é de valorização da vida, de estratégias que se podem adotar para que se tenha visão melhor da vida durante a pandemia que nos isolou tanto”, salientam.
Conforme Daniel, no Caps trabalham médicos psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, técnicos em enfermagem, entre outros profissionais com o objetivo de auxiliar e prestar assessoria. Mesmo assim, em caso de necessidade, os centros de saúde também podem fazer o acolhimento de pessoas que estejam passando por algum tipo de problema. “Se o familiar ou amigo identificar que a pessoa está com algum problema ou ela estiver mais isolada, nos procure. Não precisa ser somente no Caps, pode ser na rede de atenção básica, pois é uma demanda que nós prestamos assessoria também se necessário”, complementam.