Deverão ser realizadas cerca de 150 cirurgias a cada mês, parte na primeira quinzena e parte na segunda, em duas datas apenas
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass) de Santa Cruz do Sul informou que está aberto o cadastramento para cães e gatos que estejam sob tutela de pessoas de baixa renda e que necessitam realizar cirurgia de castração.
Para ter acesso ao procedimento gratuito basta comparecer na própria secretaria, situada na Rua Coronel Oscar Jost, nº 1432, das 8h às 16h, no Centro de Bem-Estar Animal (CBEA), localizado na Granja Municipal, em Linha Santa Cruz, das 8h30 às 14h30, ou ainda no Cras Beatriz Frantz Jungblut, das 8h ao meio-dia e das 13h às 17h. O atendimento, em qualquer um desses locais, é sempre de segunda a sexta-feira.
Deverão ser realizadas cerca de 150 cirurgias a cada mês, parte na primeira quinzena e parte na segunda, em duas datas apenas. Para efetuar o cadastro do animal, o tutor precisa apresentar documento de identificação com foto (RG, CPF ou CNH), comprovante de residência em seu nome e um dos seguintes documentos: comprovante de renda de até um salário mínimo nacional, cópia da folha resumo do CadÚnico, cartão Bolsa Família válido ou comprovante de adoção de cão ou gato de ONG ou CBEA.
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Animais em situação de rua, que estejam sendo cuidados pela comunidade santa-cruzense também poderão obter a castração gratuita no CastraPet, mediante cadastro. Nesses casos qualquer pessoa pode fazer o cadastro e levar o animal para castrar. A documentação exigida é a mesma, porém será confeccionado um termo de animal comunitário para identificação do mesmo.
De acordo com o veterinário da Semass, Tiago Marques, o crescimento populacional de cães e gatos ocorre de forma exponencial e por meio da castração é possível reduzir os números, fazendo diminuir consequentemente casos de abandono, vulnerabilidade, acidentes, zoonoses e maus tratos. Ele lembra que a comunidade pode ajudar a conter a reprodução indiscriminada, dando uma atenção especial também aos animais de rua. “Muitos vivem soltos nas vias públicas sem tutor identificado, mas formam "laços" junto as comunidade em que se encontram e acabam sendo cuidados e queridos pelos moradores”, disse ele.
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