Por causa de férias de médico pediatra, atendimento não ocorreu em alguns dias pela manhã e gerou movimentação
Não é de hoje que um dos gargalos da área da saúde, nos postos de atenção básica, é o longo período de espera para atendimento e a formação de filas até que as fichas sejam entregues para conseguir atendimento médico, deixando alguns usuários impacientes e insatisfeitos com o serviço. Em busca de melhora no atendimento, a Secretaria Municipal de Saúde, desde o final de janeiro, mudou a sistemática na distribuição de fichas para consultas médicas na Unidade Básica de Saúde Central e no Espaço Mamãe Criança. Ao invés de ocorrer somente pela manhã, como era anteriormente, a distribuição ocorre em dois momentos: para consultas pela manhã, a retirada de fichas ocorre às 7 horas, e para os atendimentos na parte da tarde, os usuários recebem as fichas às 12h30min.
Até a quarta-feira de cinzas parecia estar tudo certo, até que filas voltaram a se formar em frente ao Espaço Mamãe Criança. As reclamações pelo tempo de espera e em alguns casos por não conseguir ficha aumentaram nesta semana, principalmente nesta quinta e sexta-feira, dias 9 e 10. Conforme a secretária municipal de Saúde, Eliana Giehl, a problemática de fato ocorreu devido às férias de um médico pediatra. “Nos dois últimos dias (quinta e sexta) ficou mais complicado , pois foi quando não tínhamos nenhum médico no turno da manhã, porque o doutor está de férias. Mas normaliza na próxima semana, com o retorno dele”, tranquiliza.
Na quinta-feira, dia 9, a agricultora Elizabete Tornquist relata que chegou ao local às 6h45min para retirar uma ficha a fim de conseguir uma consulta para o filho de cinco anos, Haryson, que estava com febre e dor de garganta. Após ser informada de que não havia pediatra pela manhã e de que teria que voltar depois para consultar com o médico da tarde, a moradora do interior do município iniciou o período de espera.
Assim que as portas do Espaço Mamãe Criança abriram, às 12h30min, Elizabete apurou os passos, mas não conseguiu ficha para atendimento e precisou esperar por algum tempo para verificar se conseguiria ser atendida. Para ela, além da espera, a insatisfação ocorre por não ter a certeza de que será atendida no dia. “São horas de espera e corre o risco de não conseguir”, lamentou.
O mesmo ocorreu com Kalina Pereira. Desde às 5 horas desta sexta-feira, dia 10, a faxineira aguardava para retirar ficha para filha Amanda Gass, de cinco anos. Como não havia atendimento pela manhã, a orientação foi para voltar até as 12h30min. Como precisava trabalhar, a vera-cruzense precisou contatar com a sogra, que mora em Vale do Sol, para que a auxiliasse na retirada de uma ficha.
Eliana Giehl reforçou que a distribuição dupla foi pensada no intuito de fazer com que não houvesse longo período de espera. Durante estas semanas em que há um profissional a menos, “a orientação é de que fosse encaminhado para as enfermeiras ou técnicas fazerem uma triagem. Casos que precisassem de acompanhamento médico, a enfermeira iria conversar com o profissional e ele iria atender”, explica. “Algumas situações seriam encaminhadas para o Hospital”, completa.
A secretária da pasta salienta que esta foi uma situação pontual, tanto na unidade de atenção básica como no Espaço Mamãe Criança, em virtude das férias dos profissionais e que deve normalizar na próxima semana. “Reconhecemos que é desgastante para a mãe que vem com o filho, mas a ideia de dividir a distribuição das fichas foi para facilitar a vida das pessoas e para que não esperem mais”, pontua a Secretária.
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