Caminhada reuniu cerca de 500 pessoas nesta tarde em Encruzilhada
"Como mãe, eu não poderia ficar de braços cruzados". A frase é de Josiane Gimenez, esteticista de animais e uma das organizadoras da manifestação pela morte do menino Enzo Gabriel Quintana Dilemburg, de apenas dois anos de idade. Conforme dados da Brigada Militar, cerca de 500 pessoas se uniram na tarde deste domingo (9), em uma caminhada em prol de justiça e contra o infantícidio.
Segundo Josiane, todo o percurso foi de muita emoção. "Chorei muito e ao mesmo tempo me senti agradecida pela participação da população", comenta. Frases como "Até quando omissões vão levar vidas"; "Encruzilhada clama por justiça" e "Enzo: pena que ninguém ouviu teu choro", marcaram o protesto.
O menino Enzo foi espancado e morto nesta semana, dentro da própria casa, em Encruzilhada. O padrastro, Jonatas Gomes de Melo, foi preso na quinta-feira e confessou á Polícia Civil ter assassinado a criança.
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