Protesto ocorre nesta terça-feira na superparada da Tenente Coronel Brito, ao lado do Parque da Oktoberfest
Um grupo composto por 30 pessoas, entre motoristas e cobradores, se reúne ao longo da manhã desta terça-feira (9) na superparada da Tenente Coronel Brito, ao lado do Parque da Oktoberfest, em Santa Cruz. Entre as pautas está o pagamento dos dissídios atrasados durante a pandemia, o fim do parcelamento de salários e a reposição da equipe, a fim de reduzir a demanda de trabalho. Caso as demandas não sejam atendidas, a categoria cogita a possibilidade de greve. Há possibilidade da mobilização ser realizada até o início da tarde caso não haja um posicionamento do consórcio TCS.
De acordo com um dos líderes do movimento, Gerson Luís da Silva, o salário chega a ser parcelado em até quatro vezes. "Isso é uma vergonha para uma empresa e para o próprio consórcio TCS. Estamos sofrendo, porque não estamos conseguindo pagar nossas contas".
Conforme ele, há dois dissídios salariais atrasados e até o momento não foi possível realizar nenhuma negociação e obter alguma resposta, como a reposição de 12% do dissídio. Atualmente, o salário do cobrador chega a R$ 1.128 e do motorista R$ 2.138: "A ideia é pelo menos chamar atenção das empresas para que o motorista e o cobrador sejam vistos e valorizados como colaboradores. Nós levamos os recursos para dentro das empresas".
Os cobradores, segundo ele, estão sofrendo por terem que cumprir horários maiores e há motoristas que estão fazendo o papel de cobradores, o que afeta o psicológico de todos. "A gente passa o dia todo riscos no trânsito e em outras situações. Nós não aguentamos mais. Ganhar o valor de R$ 1.128 parcelado o cobrador não aguenta mais. Tem gente passando fome e isso não queremos ver mais. Queremos que todos os colaboradores da empresa recebam e tenham seu salário conforme trabalham", destaca.
POSICIONAMENTO DO CONSÓRCIO TCS
A reportagem do Portal Arauto entrou em contato com o diretor do Consórcio TCS, Lucas Lopes, o qual afirmou que não há previsão a respeito de quando será feito o pagamento dos dissídios atrasados. Além disso, destacou que quanto ao parcelamento dos salários, a situação será resolvida o quanto antes, pensando no bem de todos. "Em uma última reunião com a procuradoria , surgiu a dúvida se viria a ser legal e cabível um reajuste para a categoria por se tratar de um serviço público, mas ainda não obtivemos um retorno da posição do procurador", ressalta.
A reportagem do Portal Arauto também entrou em contato com a Prefeitura de Santa Cruz que se manifestou através de nota oficial, assinada pelo Procurador-Geral do Município, Ricardo Scherer.
A Procuradoria-Geral do Município e a Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana têm mantido diversas reuniões com os representantes do Consórcio TCS desde o início do ano. Inclusive, esteve reunida na tarde de ontem, segunda-feira, assim como hoje. O diálogo franco sempre pautou esses encontros, e deles surgiram os encaminhamentos de soluções para o equilíbrio-financeiro da operação do transporte coletivo urbano em Santa Cruz do Sul, como o subsídio tarifário.
Em relação a questões como reajuste ou dissídio dos funcionários do Consórcio, isto é algo que diz respeito apenas à empresa.
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