Política

Comissão indefere pedido da defesa e manterá processo que pode cassar André Scheibler

Publicado em: 09 de junho de 2020 às 11:26 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 12:14
  • Por
    Kethlin Nadine Meurer
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Jacson Miguel Stülp/ Assessoria de Imprensa
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    Grupo ainda analisa os autos do processo, que contém 1.096 páginas e áudios e vídeos dos depoimentos colhidos no MP

    A Comissão Parlamentar Processante encarregada da análise da denúncia contra o vereador afastado André Scheibler (PSD), indeferiu as preliminares apresentadas pela defesa e se manifestou pelo prosseguimento do processo. Com isso, os trabalhos continuam e em caso de aprovação do legislativo pode culminar na cassação do mandado de Scheibler, que está afastado da Câmara por decisão da justiça. Relembre

    De acordo com o vereador Alberto Heck (PT), que preside a comissão, o grupo ainda analisa os autos do processo, que contém 1.096 páginas e áudios e vídeos dos depoimentos colhidos no Ministério Público e, posteriormente, agendará as audiências das oitivas das testemunhas arroladas pelo denunciante e pela defesa.

    O que diz a denúncia?

    O parlamentar é acusado eplo MP de uso de veículos, materiais e servidores públicos em uma obra privada no Loteamento Terravista, em Linha João Alves; da exigência de parte dos salários de assessores parlamentares entre os anos de 2013 e 2019, prática que ficou conhecida como “rachadinha”; e da manutenção de dois assessores parlamentares sem controle de horário e efetivo trabalho.

    Scheibler é o quarto vereador denunciado pelo Ministério Público. Também foram denunciados Elo Ari Schneiders e Alceu Crestani, do PSD e Paulinho Lersch (PT), preso há quase um ano. Em ambas as denúncias, – dentre outras irregularidades -, a investigação apontou a existência de um esquema de captação de parte dos salários de servidores da Câmara, conhecida como rachadinha. No caso do ex-parlamentar, o Legislativo não precisou instaurar uma Comissão Parlamentar Processante (CPP), pois Lersch renunciou o cargo quase um mês após a denúncia vir à tona.