Os servidores punidos, nos termos da Lei Ficha Limpa, ficam inelegíveis por oito anos
Em 2016, o governo federal expulsou 550 servidores por irregularidades. Em 65% dos casos, o motivo do desligamento foi a prática de atos relacionados à corrupção. O número de expulsões registradas em 2016 é o maior para um ano desde o início do levantamento em 2003. Os dados são do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU).
De acordo com a CGU, das demissões registradas em 2016, 445 foram de servidores efetivos, 65 cassações de aposentadorias e 40 destituições de ocupantes de cargos em comissão.
Após a prática de corrupção, que somou 343 casos, as irregularidades com maior número de casos foram o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos.
Os dados não incluem os empregados de empresas estatais, como a Caixa Econômica Federal, Correios, Petrobras, entre outras.
Os servidores punidos, nos termos da Lei Ficha Limpa, ficam inelegíveis por oito anos. Dependendo do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público.
Desde 2003, o governo federal expulsou 6.209 servidores. Destes, 5.172 foram demitidos, 493 tiveram a aposentadoria cassada e 544 foram afastados de funções comissionadas. As unidades da federação com maior número de punições foram Rio de Janeiro (1.096), Distrito Federal (763) e São Paulo (667).
Notícias relacionadas
Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio acumulado em R$ 6 milhões
Sorteio será realizado às 20h, horário de Brasília
Arauto Saúde aborda primavera e sua relação com as doenças respiratórias
Pneumologista Carlos Eurico Pereira foi o entrevistado deste sábado
Abastecimento de água deve ser normalizado nesta tarde em Venâncio Aires
Falha em equipamentos elétricos causaram oscilações no fornecimento em sete bairros
Principais vias de Mato Leitão recebem pintura
Trabalho tem o objetivo de oferecer segurança, orientar os motoristas e melhorar o visual do perímetro urbano