Nosso país vive uma crise moral tão grande que muitas vezes ficamos sem saber como agir. Nos assalta o desânimo.
Nosso país vive uma crise moral tão grande que muitas vezes ficamos sem saber como agir. Nos assalta o desânimo.
Ânima quer dizer alma. Estar desanimado é estar sem forças na alma, sem esperança.
E é aqui que eu quero chegar. A mensagem que trago é sobre isso: esperança!
Viktor Frankl foi um sobrevivente de Auschwitz. La ele perdeu os pais e a esposa. Perdeu praticamente tudo para o horror do nazismo, mas não perdeu o principal: a esperança de sair vivo e de contar o que viu.
E ele conseguiu!
Em livros e palestras que fez depois de liberto, ele contou o que fez muitas pessoas resistiram ao sofrimento daqueles dias de escuridão: a esperança do que fariam fora da prisão injusta. Uns queriam voltar pra se casar com a namorada, outros para criar os filhos pequenos que tiveram que deixar, outros para rever os pais. Cada um, a seu modo, enxergou um bem maior, algo tão grande a ponto de não deixa-los sucumbir diante da maldade humana expressa naquele lugar.
O sentido da vida está em suportar os sofrimentos do presente momento sempre esperando por dias melhores. E em dar o melhor de nós diante da circunstância em que estamos. Ainda que a maldade seja abundante.
A esperança sendo virtude teologal que é nos aponta para o Alto: de Deus podemos esperar sempre o melhor. Ele nos ama e cuida de nós. Depois da cruz dolorosa, que parecia o fim de tudo, manifestou a glória da ressureição de seu FILHO pela nossa salvação. Como diz uma linda canção: quem podia imaginar que aquela cruz era só o começo de uma história de amor…
Nós precisamos ter esperança.
Nós precisamos continuar acreditando na verdade, na bondade, na beleza.
A começar por nós, cidadãos comuns, passando pelos poderes constituídos, não podemos desistir de fazer o que é certo e de continuar testemunhando a todos que vale a pena ser do bem.
E que sempre há esperança de dias melhores.
Cátia Kist