Uma reunião nessa terça-feira (7), em Porto Alegre, entre técnicos e gestores da Secretaria da Saúde (SES) e Ministério da Saúde alinhou como será o trabalho da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado durante o enfrentamento à calamidade das enchentes. Inicialmente, a Força deverá ter equipes volantes, serviço aeromédico e atendimento nos hospitais de campanha, totalizando 68 profissionais.
Em um primeiro momento, serão cinco equipes volantes. Cada uma composta por dois enfermeiros e um médico, totalizando 15 profissionais. A ideia é que, a partir do comando da SES, eles possam ser enviados para as áreas mais atingidas.
As equipes podem, por exemplo, montar mochilas com medicações e se deslocar para essas áreas, passando o dia no local fazendo atendimentos de casos mais crônicos ou de pessoas acamadas que estão ilhadas. Podem, inclusive, estar acompanhadas de outros profissionais de saúde voluntários.
O serviço aeromédico, para socorro a pacientes por helicóptero, deverá contar com 20 duplas. Cada uma é composta por um médico e um enfermeiro, que serão acompanhados da tripulação. Parte do grupo da Força Nacional do SUS será composta pelos trabalhadores do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), de Porto Alegre. Neste momento uma equipe já está no hospital de campanha montado em Canoas, com 13 profissionais, rodando 24 horas, funcionando de maneira semelhante a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
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Essa é a primeira equipe que virá ao Estado. Há um banco no Ministério da Saúde com cerca de 40 mil voluntários credenciados. E, a partir do pedido da demanda autorizada pelo Governo Federal, esse banco é mobilizado. Por isso, o número de profissionais pode variar constantemente com as novas vindas e idas, mediantes avaliações diárias.
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