Após mais de três meses na UTI, as meninas precisam conseguir novo medicamento
Após dois anos planejando aumentar a família, o casal vera-cruzense Tatiane Martinazzo e Charles Pape foi surpreendido no ano passado com a notícia de que viriam trigêmeos. Além da surpresa e do susto por não haver histórico de possíveis gêmeos na família, veio a preocupação, as incertezas e as angústias, pois não sabiam se conseguiriam dar conta. “Mudou tudo na nossa vida”, conta a dona de casa Tatiane.
Apesar da alegria de estar à espera de três meninas: Valentina, Nicole e Yasmim, ao chegar na 26ª semana de gestação, iniciou um período delicado para o casal. As meninas teriam que nascer mais cedo. No dia 25 de outubro do ano passado, Tatiane deu a luz às pequenas guerreiras, que a partir deste dia travaram uma luta para sobreviver. Foram mais de três meses e meio na UTI do Hospital Santa Casa, em Porto Alegre.
Nicole e Yasmim nasceram pesando 790 gramas, enquanto Valentina, mais frágil, chegou ao mundo com 730 gramas. Hoje, já em casa, as meninas passam dos três quilos, mas seguem recebendo acompanhamento médico em Porto Alegre e por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), pois a família não tem condições de estar conveniada a um plano de saúde.
O tempo passado no hospital, entre idas e vindas diárias da mãe Tatiane, e uma cirurgia no coração das três bebês devido à prematuridade, o tratamento segue para que se fortaleçam. Além do medicamento para os pulmões, que devem fazer parte do dia a dia das pequenas por mais de três meses, Valentina, Nicole e Yasmim precisam tomar vitaminas e ferro.
A família tem se desdobrado para que não falte nada às meninas, hoje com quatro meses e meio. Charles é instrutor de trânsito em Santa Cruz e tem mantido as contas da casa sozinho, já que Tatiane encontra-se na licença-maternidade e não pode trabalhar. Além disso, o casal conta com a ajuda dos pais para cuidar das trigêmeas.
Amor, carinho e dedicação dos pais não faltam para as pequenas guerreiras. No entanto, o que preocupa, tanto Charles como Tatiane, é que a partir de abril, as bebês precisarão tomar uma injeção mensal, por seis meses, para aumentar a imunidade durante o inverno, já que os pulmões seguem fragilizados. Porém, cada injeção custa, em média, R$ 3 mil, ou seja, para que as três crianças sejam vacinadas, o custo será de aproximadamente R$ 9 mil mensalmente.
O casal vera-cruzense irá tentar via Secretaria Municipal de Saúde para que o Estado auxilie com o fornecimento das injeções. “A médica em Porto Alegre já nos deu o requerimento. Se não conseguirmos, vamos ter que apelar para o Ministério Público. Não podemos deixar elas sem as injeções e não temos condições de pagá-las”, diz o pai das meninas. “Com o Estado dizendo estar quebrado, nos preocupa, pois não sabemos se virão as injeções”, completa.
AJUDA
Após a angústia de passar mais de três meses na UTI, a família tem contado com a ajuda dos familiares e amigos para garantir o leite de suplementação da amamentação, além das fraldas. Conforme Tatiane, são gastas mensalmente mais de 750 fraldas e a lata do leite Nan Comfor 1 dura aproximadamente dois dias e meio. O custo se torna alto, a lata do leite especial custa, em média, R$ 60, e um pacote contendo 36 fraldas fica perto de R$ 35.
Quem tiver interesse em ajudar a família, seja com pacotes de fraldas, tamanho P, latas do leite especial ou com qualquer quantia em dinheiro, os telefones para contato são (51) 99693-9249 ou 99919-5417. Valores podem ser depositados na conta bancária de Charles, veja no quadro abaixo.
CONTA BANCÁRIA
Banco Banrisul
| Agência: 0340
| Número da conta: 35.180804.0-1
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