Luiza Adorna
Assessoria de Imprensa
No início de 2013, eram realizadas 2,5 mil sessões ao mês e hoje já são mais de 7,8 mil
A partir deste mês a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), de Santa Cruz do Sul, vai passar a cumprir rigorosamente o limite máximo de sessões de fisioterapia previstas para pacientes atendidos pela rede municipal via Sistema Único de Saúde (SUS). No início de 2013, eram realizadas 2,5 mil sessões ao mês e hoje já são mais de 7,8 mil.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Renice Vaccari, existem casos de pacientes que começaram a fazer fisioterapia em 2008 e seguem até hoje, sem que tenham passado por reavaliação médica. “Conforme orientação do Ministério da Saúde, são previstas no máximo 10 sessões por paciente. Há quem precise de maior quantitativo dependendo da patologia a ser tratada, porém tudo deve estar devidamente avalizado pelo médico responsável pelo paciente”, explica ela.
As mudanças não devem ser vistas com receio pela população, pois o que se quer é melhorar o atendimento. “A ideia é justamente priorizar quem de fato necessita e buscar resolutividade nesse tratamento. Não adianta fazer fisioterapia eternamente sem que haja uma melhora efetiva na saúde desse paciente.”, defende.
Atualmente, as sessões de fisioterapia são realizadas via Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), que já foi notificado de que, a cada 10 sessões, o fisioterapeuta deverá emitir um laudo ao médico solicitante para que esse avalie a necessidade ou não de novas sessões.
Com o objetivo de aperfeiçoar os protocolos de atendimento, as adequações previstas serão feitas internamente. Não é preciso que as pessoas procurem suas unidades de saúde, nem a Central de Regulação e Agendamento (antiga Casa), que são os órgãos responsáveis pela distribuição das sessões. A triagem será realizada conforme a necessidade de liberação e cada caso será avaliado isoladamente.
Também já está em andamento estudo de um projeto da Secretaria Municipal de Saúde para que fisioterapeutas do quadro passem a fazer parte deste atendimento diretamente nos postos de saúde. Com esse projeto, espera-se que 60% das fisioterapias passem a ser realizadas na própria região do paciente, evitando deslocamentos e custos desnecessários.
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