Covid 19

Entenda por que mesmo na bandeira laranja decreto de Santa Cruz não deverá será alterado

Publicado em: 07 de junho de 2020 às 18:26 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 12:12
  • Por
    Guilherme da Silveira Bica
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Arquivo / Portal Arauto
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    Gabinete de Emergência destaca que iniciativas anteriores já levavam em conta o risco médio

    A mudança de bandeira amarela (risco baixo) para laranja (risco médio), não deve provocar alterações no Decreto Municipal de distanciamento controlado em Santa Cruz. De acordo com a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e integrante do Gabinete de Emergência, Rosemari Hofmeister, o fato do município já vir adotando medidas de risco médio, seguindo o decreto estadual, vai evitar novas restrições. "Mesmo quando os dados foram favoráveis sempre trabalhamos com o risco médio. Então não se entende agora a necessidade de alterações no decreto", explica.

    Ainda de acordo com Rosemari, a decisão faz com que setores como indústria, comércio e serviços não precisem liberar parte da mão de obra, podendo manter o quadro atual. "A variação entre bandeira amarela e laranja é muito pequena e por isso tínhamos que ter cuidado porque qualquer mudança repentina impacta na vida das pessoas", enfatiza.

    A única restrição, mas que já estava prevista no decreto em caso de mudança de bandeira, se remete aos restaurantes, que não poderão mais servir buffet no modelo self-service, com o funcionário servindo o cliente.

    Gabinete se reúne nesta segunda

    Na manhã desta segunda-feira (8), o Gabinete de Emergência se reúne novamente. O grupo irá discutir o que fez com que houvesse a mudança de bandeira. "Iremos ver o que foi apresentado como justificativa e cobrar do Governo do Estado qual foi a base de dados utilizada", diz Rosemari.

    Em comunicado, o Governo do Rio Grande do Sul atribuiu a mudança ao aparecimento de uma bandeira preta na variação do número de novas hospitalizações (saiu de três para oito entre as duas últimas semanas) e de uma bandeira vermelha na variação do número de leitos de UTI disponíveis para atender Covid-19 na macrorregião, que compreende diversos municípios e não só Santa Cruz (houve redução de 57 para 39).