A população tirou dúvidas sobre como denunciar esse tipo de crime nas Delegacias de Polícia Especializada no Atendimento à Mulher
Secretaria da Segurança Pública (SSP) promoveu nessa segunda-feira (5) diversas atividades na Praça Esplanada, no bairro Restinga, alusivas à campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. A ação se desenvolveu durante todo o dia e teve a participação de vinculadas da SSP.
A população tirou dúvidas sobre como denunciar esse tipo de crime nas Delegacias de Polícia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAMs). Atualmente são 22 delegacias espalhadas por todo o Rio Grande do Sul. A Susepe também esteve presente divulgando o projeto 'Metendo a Colher', que conta com um grupo de ajuda uma vez por semana junto a apenados do Presídio Central que cometeram agressões contra mulheres. A Brigada Militar abordou as 37 Patrulhas Maria da Penha espalhadas em 28 cidades do estado. A iniciativa fiscaliza o cumprimento de medida protetiva de urgência às vítimas de violência doméstica.
O secretário Cezar Schirmer destacou a importância de levar essas informação até bairros distantes, como a Restinga, para que as mulheres percebam que não estão sozinhas no combate à violência de gênero. “O que foi oferecido hoje são serviços que acreditamos trazer emponderamento a essas mulheres. É preciso conscientizá-las a denunciar e procurar ajuda”, afirmou.
Durante a manhã também foram oferecidos serviços de corte de cabelo e manicure com profissionais. A secretária de Políticas Sociais e da Justiça e dos Direitos Humanos, Maria Helena Sartori, afirmou que restaurar a autoestima das mulheres é uma forma de fazer com que elas se sintam valorizadas e seguras. “É importante a integração da Polícia Civil e Brigada Militar para produzir sensação de segurança a elas e mostrar que esses órgãos estão aqui para servir, ajudar e apoiar”, afirmou.
A Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) levou o Sine Móvel para oferecer vagas de emprego aos interessados. Durante todo o dia, foram feitos 150 cadastros. Para a delegada de polícia Eliane Parahyba, a dependência financeira é um dos principais fatores para que as mulheres deixem de denunciar seus agressores. “Hoje foi um dia de oportunidades, conscientização e bem-estar para elas”.
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