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Investimento para recuperação da RSC-287 passa de R$ 40 milhões

Publicado em: 06 de setembro de 2024 às 18:33
  • Por
    Emily Lara
  • FOTO: DEIVID MIGUEL
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    Números foram revelados pelo diretor da Concessionária Rota de Santa Maria, Leandro Conterato

    A força da enchente de maio causou danos em mais de 13 pontos da RSC-287, deixando quilômetros da rodovia cobertos pela água e diversos locais com bloqueios totais durante dias. Para o processo de recuperação após a tragédia climática, já foram investidos cerca de R$ 40 milhões na reconstrução das estruturas.

    Em entrevista ao Grupo Arauto, o diretor da Concessionária Rota de Santa Maria, Leandro Conterato, revelou que os trabalhos de reconstrução iniciaram imediatamente, assim que a chuva parou. Ele explicou que a concessionária trabalhou para dar um retorno rápido e eficiente para a comunidade, com o objetivo de reconectar os municípios que ficaram isolados.

    “Aconteceu uma situação totalmente inesperada. Jamais alguém imaginaria que um dia fosse acontecer isso. A rodovia com dezenas de pontos bloqueados, o início de maio foi um caos instaurado na rodovia. […] Foi um cenário muito desafiador e totalmente inimaginável”, lembrou.

    Segundo Conterato, o desafio principal era liberar e reconectar o tráfego nos trechos que foram destruídos pela força da água. As equipes da Rota de Santa Maria iniciaram obras provisórias, de caráter emergencial, com o objetivo de executar rapidamente os serviços, porém, visando o funcionamento por um longo prazo, até que as obras definitivas fossem construídas.

    O diretor contou que na fase inicial, durantes as obras emergenciais nos pontos com danos maiores, foi realizado um investimento de aproximadamente R$ 30 milhões. Depois, foi investido mais R$ 10 milhões em obras menores. Agora, para a reconstrução definitiva de todos os pontos, serão necessários investimentos muito maiores.

    Conforme explica o diretor, a concessão da rodovia tem seguro vinculado a danos materiais, que irão cobrir a maior parte destes gastos na recuperação das vias. Ele revelou ainda que, futuramente, haverá a necessidade de reconstruir os trechos afetados em condições diferentes. “Não adianta reconstruir igual estava, porque se repetir essa enchente, é muito provável que repita o dano que aconteceu”, concluiu.