Covid 19

10 mil pessoas já tiveram contato com o vírus no Vale do Rio Pardo, estima pesquisa

Publicado em: 06 de agosto de 2020 às 13:24 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 14:42
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Arquivo/Jornal Arauto
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    Estudo do Cisvale e Unisc terá novas etapas nos 14 municípios da região

    A primeira fase da pesquisa com testes rápidos do novo coronavírus no Vale do Rio Pardo apontou uma previsão de que aproximadamente 10 mil pessoas da região já entraram em contato com a doença e adquiriram anticorpos. A informação foi divulgada pelo médico infectologista Marcelo Carneiro durante live de apresentação dos resultados. Encomendada pelo Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), em parceria com a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), a pesquisa teve apoio da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e da Philip Morris Brasil.

    No total, 1.066 testes foram aplicados em 14 municípios da região: Boqueirão do Leão, Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz. Desse número de testes, conforme o médico Marcelo Carneiro, a presença de anticorpos foi detectada em 31 deles (11 na zona rural e 20 na zona urbana). "Isso nos gera um dado estatístico de previsão de mais ou menos um teste reagente a cada 34 habitantes na região do Cisvale", destacou.

    Os testados do Vale do Rio Pardo representam 3,2% da população gaúcha. De acordo com o médico Marcelo Carneiro, esse foi o primeiro estudo de incluir a zona rural na pesquisa. Aproximadamente mais três mil pessoas serão analisadas nas próximas etapas que devem ocorrer a cada 15 dias. A próxima ocorrerá nos dias 15 e 16 de agosto. 

    Outros resultados

    A pesquisa também apontou que 63% conseguem fazer o isolamento social, 91% usam máscara ao sair de casa e 51% sai apenas para atividades essenciais. Além disso, 6,7% dos entrevistados teve algum morador do domicílio que perdeu o emprego durante a pandemia. 23,6% tiveram suspensão de contrato ou redução da jornada de trabalho. Do total, 71,5% dos entrevistados recebem menos de três salários mínimos.

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