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Santa Cruz e Vera Cruz estão na lista de risco da Febre Amarela

Publicado em: 06 de janeiro de 2017 às 10:08 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 11:36
  • Por
    Guilherme da Silveira Bica
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Divulgação
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    Ministério da Saúde orienta a população destes municípios a buscarem a vacinação

    O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (5) a lista de cidades brasileiras com risco de Febre Amarela. Com isso o órgão orienta a populção destes municípios a buscarem a vacinação. Santa Cruz e Vera Cruz estão na lisca de riscos assim como outros municípios da região.

    Segundo o Ministério da Saúde, a orientação se justifica porque a doença tem maior número de casos nos meses de dezembro a maio e a transmissão é considerada possível em grande parte do Brasil. A vacina contra a febre amarela é ofertada no Calendário Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível em toda a rede pública de saúde. Para pessoas de 2 a 59 anos, a recomendação é de duas doses.

    Os demais municípios da região na lista são: Candelária, Encruzilhada do Sul, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Sinimbu, Vale do Sol e Venâncio Aires.

    O vírus da febre amarela se mantém naturalmente num ciclo silvestre de transmissão, que envolve primatas não humanos (hospedeiros animais) e mosquitos silvestres. O Ministério da saúde realiza a vigilância de epizootias (doenças que atacam animais) desde 1999, com o objetivo de antecipar a ocorrência da doença. Assim é possível fazer a intervenção oportuna para evitar casos humanos, por meio da vacinação das pessoas e também evitar a urbanização da doença por meio do controle de vetores nas cidades.

    Sobre a doença

    Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas que desenvolvem doença grave, podendo vir a óbito.