O indicador, que acompanha os preços de itens que representam 98% do consumo alimentar dos gaúchos, fechou o mês passado em R$ 283,92
O Preço da Cesta de Alimentos da Receita Estadual (PCA-RE) registrou, em novembro, uma alta de 1,73% na comparação com o mês anterior. O indicador, que acompanha a variação dos preços de itens que representam 98% do consumo alimentar dos gaúchos, fechou o mês passado em R$ 283,92. No acumulado do ano, a alta é de 10,80%. Já na visão dos últimos 12 meses a variação é de 12,94%.
No recorte por Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), Jacuí Centro apresentou o menor valor nos preços médios dos alimentos, sendo a cesta mais barata do Estado, no valor de R$ 265,55. A região das Hortênsias, que permanece com a cesta mais cara, teve seu PCA-RE fechando novembro em R$ 318,78. A maior alta no último mês ocorreu na região do Paranhana-Encosta da Serra, com 3,74% de variação. Já a maior baixa foi verificada no Noroeste Colonial, com -1,45%. Na Região Metropolitana de Porto Alegre (Delta do Jacuí), o PCA-RE aumentou 2,14% em novembro.
Os dados são da quarta edição do Boletim de Preços Dinâmicos da Receita Estadual, divulgado na quarta-feira (4/12) pela Secretaria da Fazenda (Sefaz). A publicação reúne os indicadores de preço de 65 alimentos, divididos em 30 grupos e 12 subgrupos (anteriormente, até a terceira edição, eram 49 produtos abrangidos). Esse é um painel inédito que divulga os preços de alimentos no varejo em todas as regiões do Rio Grande do Sul com base nas informações das Notas Fiscais de Consumidor Eletrônica (NFC-e).
Variações por grupos e produtos
Em novembro, o grupo de óleos e gorduras apresentou a maior alta de preços, com 6,71% de aumento frente ao mês anterior. A maior queda foi verificada nas hortaliças, com -3,77% de variação no período. Na visão dos últimos 12 meses, o grupo com maior crescimento dos preços é o de aves e ovos (31,15%), ao passo que a maior queda foi registrada no grupo de hortaliças (-11,38%).
Entre os produtos analisados, a bergamota registrou a maior alta: 21,80% de variação em relação a outubro, sendo vendida por uma média de R$ 9,72 o quilo, um possível reflexo da menor oferta devido à mudança de estação. Na sequência, aparecem o óleo de soja (+10,39%) e a costela bovina (+9,35%). Já entre as baixas o destaque foi o repolho, com -14,33% de variação no mês, fechando em uma média de R$ 2,99 o quilo. A cebola (-12,31%), a banana (-7,96%), o tomate (-7,90%) e a farinha de mandioca (-5,65%) também tiveram quedas relevantes na comparação com o mês anterior, impactando o PCA-RE para baixo em novembro.
Divulgado mensalmente, o Boletim de Preços Dinâmicos da Receita Estadual sintetiza informações dos painéis interativos disponíveis no portal Receita Dados. Os gráficos apresentam os preços médios praticados pelo varejo dos alimentos em todas as regiões do Estado. Inicialmente, a ferramenta será atualizada mensalmente, mas, em breve, os usuários poderão consultar a variação diária dos 65 alimentos monitorados pela Receita Estadual.
Notícias relacionadas

Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação busca aproximar poder público do setor empresarial
Em entrevista à Arauto News, secretário Leonal Garibaldi fez um balanço dos primeiros 100 dias de gestão

Pantano Grande investe em usina fotovoltaica e prevê economia mensal de R$ 100 mil
Objetivo é gerar economia na conta de luz dos prédios públicos e reinvestir os recursos em outras áreas

Dificuldades financeiras e preços altos afetam a Páscoa de 38% dos brasileiros
Despesas essenciais são a prioridade para 26% dos entrevistados em 2025

Santa Cruz projeta criação do Distrito Industrial 3 para atrair novas empresas
Área de 19 hectares fica localizada nos fundos do Autódromo Internacional