Comitiva realizou visitas a empreendimentos da região nesta quinta-feira
Na tarde desta quinta-feira (5), a CDL Santa Cruz, juntamente com as federações varejistas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, realizou visitas a empreendimentos da região dos vales do Taquari e Rio Pardo que foram atingidos pela enchente histórica de maio.
O presidente da Federação Varejista do RS, Ivonei Pioner, explica que, após os eventos climáticos, a região foi abraçada pela Federação de Santa Catarina com o objetivo de auxiliar na reconstrução do estado. Segundo ele, foram entregues mobiliários e computadores para que os lojistas pudessem reabrir seus empreendimentos, além de carretas carregadas de itens essenciais, para que o assistencialismo inicial fosse realizado. “Hoje, o presidente Onildo Dalbosco está conosco aqui presente, visitando onde foi colocado todo o investimento que eles nos enviaram”, disse.
Pioner destaca que os principais desafios apontados pelos comerciantes após a tragédia climática são estrutura e logística. “O acesso viário está extremamente difícil. Resultado: aumenta o frete. Se aumentar o frete aumenta o custo. E tudo isso fica impactado lá no nosso associado e consumidor final”, explicou.
O presidente afirma também que a federação, através da campanha “ReergueRS”, vai continuar desempenhando ações para colaborar com os lojistas que sofreram grandes perdas na enchente. “O nosso projeto ReergueRS, que é a campanha que a federação fez, ele não terminou. Nós vamos ainda um bom tempo. Não podemos esquecer que não está pronto, nós estamos só vencendo um primeiro momento”, coloca.
E já falando sobre a expectativa para as vendas de fim de ano, Pioner revelou que as perspectivas são boas, apesar do motivo não ser favorável. “A recompra de vários itens, para que as casas e empreendimentos possam estar se reestruturando, gera uma atividade forte no comércio. As indústrias, de uma forma geral, não tiveram grandes perdas e, com isso, o emprego está mantido. As empresas de comércio e serviço também estão retornando e necessitam de muita mão de obra. E quando existe emprego, existe dinheiro circulando e com esse dinheiro circulando, a gente está percebendo que o varejo de uma forma geral, vai ter um final de ano bom”, finalizou.
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