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Pokémon Go: caçadores invadem até a Catedral São João Batista

Publicado em: 05 de agosto de 2016 às 16:27 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 09:32
  • Por
    Letícia Tais Dhiel
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    Nas praças, nas ruas e até na Catedral São João Batista. Os pokémons estão por todos os locais em todo o mundo e, também, em Santa Cruz do Sul. Os passos de quem os procura é lento, o olhar é atento e as mãos carregam um celular, conectado a internet. O jogo elaborado em colaboração entre a Niantic, Inc., a Nintendo e a The Pokémon Company para as plataformas iOS e Android, foi lançado nesta quarta-feira, 3, e já conquistou o público. O objetivo do jogo é simples: capturar Pikachus, Pidgeottos, Bulbasaurs e tantos outros, escondidos em pontos estratégicos da cidade. “É uma forma de sentir-se na pele do Ash Ketchum. Dá pra fazer tudo que o anime mostrava, como capturar, evoluir, duelar contra outros jogadores, conquistar lugares”, descreve o arte finalista Maikel Linhares.

    “É como estar no jogo de gameboy dos anos 90 ou até mesmo no desenho animado. Mas, dessa vez você é o principal. O jogo se passa no mundo real, onde você através do GPS do seu celular e a câmera consegue visualizar os monstrinhos como se estivesse na sua frente”, explica o analista de marketing Eduardo Mesquita e atual jogador de Pokémon Go. Para Lucas Souza, estudante de Produção em Mídia Audiovisual, o jogo é o sonho de qualquer criança que viveu o auge dos Pokémons no fim da década de 90 e para todos aqueles que gostam desse universo.

    Diferente de outros jogos, o Pokémon Go faz os jogadores levantarem de suas cadeiras e irem caminhar atrás dos monstrinhos. “Acredito que além do objetivo de fazer com que as pessoas caminhem e se exercitem mais, o jogo também acaba promovendo a interação entre as pessoas, que possuem um objetivo comum e querem falar sobre o assunto”, diz Souza. O publicitário Whellinton Rocha concorda. “Estamos ficando cada vez mais sedentários e nem todos gostam de praticar exercícios, então acho válida qualquer proposta que faça “valer a pena” pra este público dar uma esticadinha nas pernas”, diz. Para a diretora de arte Jéssica Bagatini é uma motivação a mais pra você sair, ver o mundo, caminhar um pouco. “É muito legal transformar o smartphone num Pokedex a experiência que isso proporciona (pela geolocalização e uso da realidade virtual) é como se você estivesse “dentro” do jogo”, diz.

    Lugares inusitados em que pokémons foram encontrados:

    • Whellinton Rocha – Dentro do meu local de trabalho.
    • Eduardo Mesquita – No meu sofá.
    • Lucas Souza – Dentro da sala de cinema.
    • Jéssica Bagatini – Em cima do meu fogão.
    • Maikel Linhares – Em uma estrada de chão, deserta.
    • Ponto positivo: interação, exercício físico e movimento
    • Ponto negativo: uso excessivo de bateria e internet