Neste ano, moradores podem aderir de forma voluntária. Já para o ano que vem a projeção é terceirizar serviço
Há um ano e oito meses, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Vera Cruz foi inaugurada. O investimento de R$ 1,2 milhão oriundo da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e contrapartida do Município de Vera Cruz vem contando com a adesão gradativa dos moradores, que até o momento é feita de forma voluntária e custeada pelo próprio contribuinte. A expectativa de atender 340 residências do Residencial Parque da Figueira, no bairro Bom Jesus, e do bairro Imigrante atingiu 85 moradias, o que representa apenas 25%. Estas residências estão conectadas à rede coletora de esgoto da ETE.
Após quase dois anos desde a inauguração, a adesão caminha a passos lentos, mas o coordenador das Estações de Tratamento de Água e de Esgoto (ETA e ETE), também secretário municipal de Obras, Gilson Becker, reforça que é preciso que a comunidade se conscientize e colabore. “O município fez a sua parte com o empreendimento, além de investir este ano também na automação da ETE”, sublinha. “O tratamento está sendo realizado do efluente que chega a estação, com monitoramento diário. Além do acompanhamento da rede coletora que está funcionando muito bem”, avalia.
Hoje, o município não está cobrando valor adicional para quem adere ao tratamento de esgoto, mesmo que esteja realizando o tratamento e as manutenções necessárias, estando o sistema funcionando muito bem, o que era um receio dos moradores, conforme aponta Becker.
O coordenador da ETE destaca ainda que é cobrada uma tarifa de 30% sobre a conta de água onde a rede coletora de esgoto mista (pluvial e cloacal) para manutenção, sendo mantido este valor para quem adere ao sistema com tratamento. Ele ainda salienta que a Corsan, por exemplo, eleva o percentual para 70% no momento da migração, o que não é feito em Vera Cruz.
ECONOMIA
Lúcio Sehnem é aposentado, mas vem acompanhando o andamento das obras na construção da casa do filho Guilherme Sehnem, de 22 anos, no bairro Imigrante. Lúcio conta que a implantação da rede de esgoto é positiva e gera economia.
Segundo Sehnem, com a ligação do esgoto direto à rede coletora do efluente, os custos caíram se comparado à forma antiga, em que era necessário colocar fossas. “Ano passado, quando construí, foram cerca de R$ 3,8 mil com a instalação das fossas, cascalho e canos. Agora com a ligação direta, a média é de R$ 200, em que precisou basicamente de canos”, analisa. Para Lúcio Sehnem, é uma economia de materiais, mão de obra, além de estar fazendo bem ao meio ambiente. “Sem contar que no caso do meu filho, ele perderia pátio com a instalação de fossa, caso precisasse”, completa.
Confira a matéria completa na edição impressa deste sábado do Jornal Arauto.
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