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ETE tem 25% de adesão à rede

Publicado em: 04 de agosto de 2017 às 17:10 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 15:17
  • Por
    Luciana Mandler
  • Fonte
    Jornal Arauto
  • Foto: Luciana Mandler/ Jornal Arauto
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    Neste ano, moradores podem aderir de forma voluntária. Já para o ano que vem a projeção é terceirizar serviço

    Há um ano e oito meses, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Vera Cruz foi inaugurada. O investimento de R$ 1,2 milhão oriundo da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e contrapartida do Município de Vera Cruz vem contando com a adesão gradativa dos moradores, que até o momento é feita de forma voluntária e custeada pelo próprio contribuinte. A expectativa de atender 340 residências do Residencial Parque da Figueira, no bairro Bom Jesus, e do bairro Imigrante atingiu 85 moradias, o que representa apenas 25%. Estas residências estão conectadas à rede coletora de esgoto da ETE.

    Após quase dois anos desde a inauguração, a adesão caminha a passos lentos, mas o coordenador das Estações de Tratamento de Água e de Esgoto (ETA e ETE), também secretário municipal de Obras, Gilson Becker, reforça que é preciso que a comunidade se conscientize e colabore. “O município fez a sua parte com o empreendimento, além de investir este ano também na automação da ETE”, sublinha. “O tratamento está sendo realizado do efluente que chega a estação, com monitoramento diário. Além do acompanhamento  da rede coletora que está funcionando muito bem”, avalia.

    Hoje, o município não está cobrando valor adicional para quem adere ao tratamento de esgoto, mesmo que esteja realizando o tratamento e as manutenções necessárias, estando o sistema funcionando muito bem, o que era um receio dos moradores, conforme aponta Becker.

    O coordenador da ETE destaca ainda que é cobrada uma tarifa de 30% sobre a conta de água onde a rede coletora de esgoto mista (pluvial e cloacal) para manutenção, sendo mantido este valor para quem adere ao sistema com tratamento.  Ele ainda salienta que a Corsan, por exemplo, eleva o percentual para 70% no momento da migração, o que não é feito em Vera Cruz.

    ECONOMIA
    Lúcio Sehnem é aposentado, mas vem acompanhando o andamento das obras na construção da casa do filho Guilherme Sehnem, de 22 anos, no bairro Imigrante. Lúcio conta que a implantação da rede de esgoto é positiva e gera economia.

    Segundo Sehnem, com a ligação do esgoto direto à rede  coletora do efluente, os custos caíram se comparado à forma antiga, em que era necessário colocar fossas. “Ano passado, quando construí, foram cerca de R$ 3,8 mil com a instalação das fossas, cascalho e canos. Agora com a ligação direta, a média é de R$ 200, em que precisou basicamente de canos”, analisa. Para Lúcio Sehnem, é uma economia de materiais, mão de obra, além de estar fazendo bem ao meio ambiente. “Sem contar que no caso do meu filho, ele perderia pátio com a instalação de fossa, caso precisasse”, completa.

    Confira a matéria completa na edição impressa deste sábado do Jornal Arauto.