Covid 19

Ministério da Saúde amplia quarta dose para pessoas acima de 50 anos

Publicado em: 04 de junho de 2022 às 11:23 Atualizado em: 03 de março de 2024 às 20:29
  • Por
    Ricardo Luis Gais
  • Fonte
    Agência Brasil
  • Foto: Arquivo/Portal Arauto
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    Recomendação vale para quem tomou a primeira dose de reforço há pelo menos quatro meses

    A partir de deste sábado (4), pessoas a partir de 50 anos de idade e trabalhadores da saúde de todas as idades podem tomar a segunda dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em todo Brasil. O Ministério da Saúde publicou, neste sábado, duas notas técnicas que ampliam a aplicação da quarta dose.

    Anunciada na quinta-feira (2) pelo ministro Marcelo Queiroga, a medida foi oficializada neste sábado. A recomendação vale para quem tomou a primeira dose de reforço há pelo menos quatro meses.

    Em nota, o Ministério da Saúde informou que as notas técnicas consideram a necessidade de reforçar a imunização nessa faixa etária e para os trabalhadores que estão na linha de frente dos serviços de saúde, com maior risco de contaminação. As vacinas da Pfizer, Janssen e AstraZeneca podem ser usadas, independentemente da dose aplicada anteriormente.

    A pasta destacou que a combinação de vacinas diferentes para a dose de reforço tem se revelado eficiente em aumentar a imunização. “Uma pesquisa feita pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, encomendada pelo Ministério da Saúde, mostrou que a combinação heteróloga para a dose de reforço, ou seja, de vacinas diferentes, é mais eficaz”.

    Orientações

    O Ministério da Saúde pediu que estados e municípios sigam as orientações da pasta para a campanha nacional de vacinação contra a Covid-19. Segundo a pasta, a distribuição das doses é feita de forma equânime e proporcional em todo o país, conforme a necessidade de cada unidade federativa.

    Até agora, informou o ministério, o governo federal distribuiu quase 500 milhões de doses em todo o Brasil, garantindo a proteção de 77% da população com as duas doses. Mais de 85,9 milhões de pessoas tomaram a primeira dose de reforço.