Kethlin Nadine Meurer
Portal Arauto
Ao todo, 250 moradores passarão pela triagem que inicia nesta quinta e segue até o sábado
Um estudo realizado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e aplicado pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) para mapear os casos de coronavírus em oito cidades do Rio Grande do Sul chega nesta quinta-feira (4) à segunda fase. Santa Cruz do Sul está entre as cidades que serão alvo da pesquisa Epicovid-19-BR que também ocorre em outros estados do país.
Nesta quinta-feira, sexta e também no sábado entrevistadores do Ibope Inteligência irão visitar residências e convidar os moradores a realizar testes rápidos para coronavírus. Durante a visita, os pesquisadores coletam uma gota de sangue da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos. Em caso de resultado positivo, os profissionais comunicam a Vigilância Epidemiológica local.
Em Santa Cruz do Sul, ao todo serão 250 moradores que passarão pela triagem. Os bairros que entram na pesquisa são Centro, Universitário, Belvedere, Santa Vitória, Esmeralda, São João, Várzea, Bom Jesus, Santuário, Faxinal, Arroio Grande, Universitário, Avenida, Senai, Margarida Aurora, Santo Antônio, Ana Nery e Renascença. A próxima fase do estudo será nos dias 18, 19 e 20 de junho. Além de Santa Cruz do Sul, os municípios de Pelotas, Porto Alegre, Ijuí, Uruguaiana, Santa Maria, Passo Fundo e Caxias do Sul também são alvo da pesquisa.
De acordo com a Assessoria de Comunicação do Centro de Pesquisas Epidemiológicas da UFPel esse estudo nacional é inspirado na pesquisa iniciada no Rio Grande do Sul que tem o apoio da Universidade de Santa Cruz do Sul. Além disso, faz uso das mesmas metodologias da pesquisa regional.
SOBRE O ESTUDO
Os pesquisadores que realizam as visitas estão identificados por um crachá do Ibope Inteligência e utilizam os equipamentos de proteção individuais (EPIs): máscaras, toucas, aventais, sapatilhas (todos descartáveis), óculos de proteção e luvas. Todos os pesquisadores são testados e apenas aqueles que tiverem resultado negativo realizam as visitas domiciliares. O estudo tem aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e cumpre todos os requisitos de segurança necessários, para proteger os pesquisadores e a população.
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