No Tá na Hora, futuro do tabaco e fortalecimento do sistema integrado de produção foram debatidos em reunião-almoço
O Tá na Hora, tradicional evento empresarial da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz debateu nesta terça-feira (3) sobre “Tabaco: desafios e oportunidades”, tema abordado pelo presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing. O encontro ocorreu no restaurante do Hotel Águas Claras e na ocasião, o gestor falou sobre o futuro do setor.
Um dos pontos que esteve em evidência foi a regulamentação dos dispositivos eletrônicos, o popular cigarro eletrônico. Segundo Thesing, o assunto frequentemente é pauta do SindiTabaco e da Abifumo, com o intuito de sensibilizar o governo brasileiro e a Anvisa sobre o cigarro eletrônico.
Ele frisa que o produto está liberado em mais de 100 países e representa 20% do consumo dos dispositivos de fumar. “E aqui no Brasil temos toda a cadeia produtiva do tabaco consolidada há décadas, temos a matéria-prima, a tecnologia, as empresas habilitadas para que possam estra produzindo, seja o produto final, o dispositivo, ou a produção da nicotina líquida, extraída da folha do tabaco. Essa é uma forte discussão que estamos tendo agora, em campanha muito forte. O setor entende que deveríamos rever isso”, salientou o gestor.
Hoje, reiterou Thesing, é possível ver o consumo desses dispositivos em todo lugar, por isso é preciso a regulamentação dele para a segurança de todos, para o bem dos produtores, para gerar mais renda, emprego, mais oportunidades, mais impostos.
Outros temas também foram abordados pelo Presidente do SindiTabaco, que se disse muito feliz com a notícia de que o Rio Grande do Sul terá mais um porto, o de Arroio do Sal, porque 90% da produção de tabaco é exportada e a questão logística é de extrema importância.
Também, o fortalecimento do sistema integrado de produção, considerando que o Brasil é o segundo maior produtor e maior exportador, foi salientado. Como em qualquer cadeira produtiva, destacou Thesing, existem carências, inovações, e por isso grupos de trabalho para analisar o sistema integrado para fortalecer e lidar com os desafios. “O produto é contraditório, mas é legal”, reafirmou.
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