Hoje, quero convidar você a pensar no que significa viver com o coração em paz. Não falo de uma vida sem erros ou dores, porque isso não existe. Falo de algo maior: a serenidade de quem, ao olhar para trás, pode dizer com convicção: “Eu dei o meu melhor.”
A vida não exige perfeição, apenas presença. Quando você está inteiro no momento – com corpo, mente e alma alinhados –, algo mágico acontece. Cada palavra dita, cada tarefa realizada, cada gesto, por menor que pareça, se transforma em uma entrega verdadeira. E é isso que dá sentido à nossa existência.
Imagine chegar ao final do dia, ou mesmo da vida, com a certeza de que você se doou por completo. Que ninguém, nem mesmo você, pode exigir mais do que foi entregue. Essa consciência traz uma paz tão profunda que transcende o medo do futuro ou o peso do passado. É como estar quites com a vida, com o céu e com a terra.
Quando vivemos assim, dia após dia, até o sono ganha um novo significado. Dormir se torna um ato de reconciliação, um descanso merecido, o sono dos justos. E, quando chegar o momento de nos despedirmos da vida, esse mesmo sentimento permanece – porque a morte nada mais é do que um descanso ampliado para quem viveu plenamente.
Nesta reta final de ano, lhe convido a você fazer o seu melhor. Não o impossível, não o que está além de suas forças – apenas o melhor que você pode. Coloque amor no que fizer, mesmo que seja algo pequeno. E, ao final do dia, permita-se deitar a cabeça no travesseiro com a certeza de que você honrou o tempo que recebeu.