IMPACTO ECONÔMICO

Audiência pública vai debater falta de mão de obra formal em Venâncio Aires

Publicado em: 03 de dezembro de 2024 às 09:16
  • Por
    Mônica da Cruz
  • Foto: Mônica da Cruz/Grupo Arauto
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    Encontro ocorre nesta terça-feira, na Câmara de Vereadores

    Com o objetivo de debater a falta de mão de obra formal em Venâncio Aires e, também, na região, o vereador Tiago Quintana (PDT) propôs, por meio da Comissão de Educação, Indústria, Comércio e Turismo (Ceic), a realização de uma audiência pública para debater o tema.

    O encontro será realizado nesta terça-feira (3), a partir das 19h30min, no plenário Vicente Schuck da Câmara de Vereadores, e é aberto à comunidade. Devem participar da audiência, empresários, representantes da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Venâncio Aires (Caciva), representantes de sindicatos e outros convidados.

    “Temos escutado bastante o relato dos empreendedores de escassez de mão de obra para suprir os pontos de trabalho que estão disponíveis, tanto de mão de obra qualificada quanto a sem qualificação. E isso é um problema muito sério”, salienta.

    O parlamentar diz que debater o desemprego seria muito pior. No entanto, a falta de mão de obra é um problema que atrasa o desenvolvimento econômico dos municípios e, por isso, é necessário encontrar soluções o mais rápido possível. “Não é uma única decisão que vai resolver isso. O mercado de trabalho está passando por uma revolução e se acentuou no pós-enchente, se esperava que nós teríamos mais desemprego, mas o lado bom disso é que ocorreu o contrário. A economia se acelerou pela injeção de recursos na recuperação do Estado, e passados seis meses a gente vê ainda mais escassez de pessoas para trabalhar.”

    Outro ponto que será debatido na audiência pública, conforme Quintana, é o impacto do programa federal Bolsa Família. Para o vereador, é preciso compreender se a iniciativa está atraindo mais pessoas para a informalidade ou para não entrar no mercado formal de trabalho.

    “Eu não quero julgar nem demonizar o programa, ele tem as suas virtudes sim e não é com o programa social que a gente gera o fim da desigualdade ou da pobreza. Nós temos que ter uma porta de saída, não pode ser permanente, e isso pode estar sendo uma das causas que estão drenando as pessoas para ficar na informalidade”, reflete. Quintana reforça o convite para que a comunidade venâncio-airense participe e debata o tema, apresente ideias e ajude a identificar possíveis soluções.

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