Referência na região, CIAMEEE Rio Pardo atende mais de 500 alunos com algum tipo de deficiência
Um grande passo para garantir a inclusão de pessoas com deficiência, a inauguração do Centro Integrado de Atendimento Municipal e Estadual Educacional Especializado (CIAMEEE), em Rio Pardo, colocou o município em um novo patamar no que diz respeito à inclusão. O novo projeto tem como público-alvo alunos da educação especial que tenham síndromes, transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação. Para falar mais sobre a importância dessa iniciativa e como ela está se desenvolvendo em Rio Pardo, a convidada do Arauto Saúde dessa semana é a professora Alessandra Borba, que tem em seu currículo 12 especializações para o ensino e acompanhamento de alunos especiais.
Conforme a profissional, o centro surgiu diante de uma necessidade de ampliar o antigo espaço. Até 2020, o CIAMEEE era conhecido como CAMEE, que era vinculado apenas à Secretaria de Educação. “O Centro Integrado surgiu da integração entre a educação, saúde e assistência social, pois antes éramos apenas voltados para a educação. Dessa forma, agora o CIAMEEE ampliou os seus atendimentos de 186 alunos para 544 alunos. Temos muitas especializações agora e ainda esperamos mais novidades para a frente”, destaca Alessandra. O quadro multiprofissional é composto por quatro especialistas em estimulação precoce TEA, quatro psicopedagogas, duas psicólogas, um fonoaudiólogo, um terapeuta ocupacional, uma professora especializada em deficiência intelectual, uma professora especializada em deficiência auditiva e uma professora especializada em deficiência visual.
Segundo Alessandra, todo o contexto familiar das crianças é acompanhado, fazendo com que o trabalho seja muito intenso. “Quando a gente desenvolveu esse projeto, nós planejamos a inclusão de todos, principalmente, das famílias que são responsáveis por cuidarem dessas crianças. Hoje, temos uma orientadora educacional que trabalha com essas crianças. Enquanto o atendimento ocorre, os pais são atendidos com terapias e oficinas, tendo todo um acolhimento e recebendo as orientações necessárias para que essa criança continue se desenvolvendo de forma satisfatória”, conclui a professora de educação especial.