Para manter o físico e a saúde mental, muitos adeptos fazem aulas individualizadas em tatame montado na garagem
Que a pandemia do novo coronavírus refletiu na vida de todo mundo, é sabido, repetido e reafirmado a cada dia há mais de seis meses. Nos esportes, muita coisa mudou e tantas outras se adaptaram nestes tempos de maior isolamento e contato. Se há restrições para algumas modalidades acontecerem nos seus espaços tradicionais, a saída, então, foi interromper ou transformar a forma de praticar o esporte. A segunda opção foi a escolhida pelo sensei da Academia de Karatê Taigã no Seishin e da Samurai Skull Warriors Jiu-Jitsu, o vera-cruzense Eduardo Raupp. Com os treinos no Clube Vera Cruz suspensos em decorrência das restrições impostas pela pandemia, a saída que ele encontrou para os atletas que quiseram continuar nestes meses foi personalizar os encontros em aulas individualizadas. Onde? A garagem aberta, de casa, virou local para o tatame.
Os cuidados são todos mantidos, com o uso de álcool gel, a recomendação de que os praticantes evitem levar as mãos ao rosto, higienização do tatame a cada aula de 45 minutos e o cancelamento do treino no caso de o aluno apresentar qualquer sintoma gripal. Deste modo, é possível manter um trabalho que prima pelo desenvolvimento físico nas artes marciais, mas também foca na saúde mental, ponto destacado por Raupp como essencial para o equilíbrio das pessoas, ainda mais em um ano tão conturbado como está sendo 2020. Não à toa, teve alunos que trocaram de faixa no karatê e no jiu-jitsu durante a pandemia, com a manutenção dos treinamentos. E há quem esteja se preparando para isso. É o caso do engenheiro civil Rodrigo Gerhard, que planeja, ainda neste ano, fazer o exame para a faixa preta no karatê.
Foco no objetivo
“Nunca parei totalmente de treinar durante a pandemia, nas semanas em que a restrição foi maior, treinava sozinho mesmo, no espaço que tinha disponível em casa, para não perder a condição física e técnica que tinha até então. Mas sempre que possível, fazíamos os treinamentos em área aberta, com um número de pessoas bem reduzido, ou até de forma individual, sempre respeitando as medidas de segurança.
Como tenho a pretensão de prestar exame para a faixa preta ao final do ano, a intensidade dos treinos só aumentou, tanto por conta da dedicação durante o treino, tanto pelo número de treinos”, reflete ele, que além de recorrer ao sensei Eduardo Raupp, em sua casa, buscou treinar em Santa Cruz do Sul, na sede da FGKS.
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