O texto de hoje tem um objetivo muito claro: fazer com você perceba se o seu esgotamento é realmente causado por excesso de trabalho ou por falta de companhia.
DeDe Halfhill é diretora do Comando Global de Ataque da Força Aérea americana. Em uma missão, enquanto liderava 1800 aviadores, foi interpelada por um deles. Ele gostaria de saber quando o ritmo das operações seria reduzido. Eles estavam cansados.
DeDe, então, lembrou-se de um artigo que havia lido. Era uma pesquisa em organizações com equipes com níveis alarmantes de exaustão. Os pesquisadores descobriram o seguinte: os níveis de cansaço aumentam exponencialmente quando as pessoas se sentem sós. A solidão retira a vontade de fazer qualquer coisa e, portanto, conduz à exaustão.
Halfhill perguntou ao grupo quantos se sentiam solitários. Praticamente, trinta por cento levantaram a mão. A confissão imediata de tantos aviadores deixava clara a gravidade do problema. O caminho não exigia apenas a redução do ritmo das operações, talvez nem exigisse. Era preciso combater outro mal: a solidão
Acontece no Estado. Acontece em empresas. Acontece na sua vida. Hoje, a solidão é classificada como uma epidemia. O mundo vive a solidão. Só que as pessoas estão confundindo solidão com cansaço. Então, elas descansam, mas não se revigoram. Dormem bem e acordam mal. Experimentam indisposição permanente, frustração continuada, esgotamento. E, ainda, chamam isso de muito trabalho. Mas não é.
O texto de hoje tem um objetivo muito claro: fazer com você perceba se o seu esgotamento é realmente causado por excesso de trabalho ou por falta de companhia. Não adianta tratar de um mal com remédio adequado para outro. Se o mal for a solidão, saiba: hoje é um bom dia para você ligar para alguém, marcar um café com um amigo e ir à igreja. É… ir à igreja. É que oração é uma ótima forma de ter a companhia de Deus. Deve ser por isso que o profeta Isaías escreveu: “os que esperam no Senhor correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam”. Voltamos ao início: você não está cansado. Bom dia!
Autor: Samer Agi